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Uma ferramenta para rastrear a origem do marfim de elefantes caçados foi criada

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Para combater, ou pelo menos tentar limitar a caça furtiva de elefantes na África, Alfred Roca, professor de ciências animais da Universidade de Illinois e sua equipe desenvolveram uma ferramenta online para localizar a origem do marfim.

Apelidada de “Loxodonta Localizer”, esta ferramenta agora permite link marfim dna de um elefante caçado em uma posição geográfica bem definida. Manadas de elefantes sendo localizadas e associadas a áreas bem definidas.

Os resultados da pesquisa que levou ao design da ferramenta “Loxodonta Localizer” foram publicados recentemente na revista JJornal da hereditariedade.

A importância do DNA mitocondrial no rastreamento de elefantes

Em sua operação, o: “Loxodonta Localizer” consiste, portanto, em comparar as sequências genéticas dos marfins com as contidas na base de dados acessível online.

Tendo em conta a matrilinearidade das manadas de elefantes, a base de dados que compõe o Loxodonta Localizer baseia-se na análise do ADN mitocondrial, ou seja, aquele que é transmitido apenas pela mãe ao elefante. Este DNA torna possível traçar linhas femininas.

Mas para uma identificação individual do marfim, também podemos usar o DNA nuclear (do pai e da mãe). No entanto, segundo Roca, para os genes nucleares: “há muito pouca diferença na África central; elefantes da floresta são todos muito parecidos”, ou seja, agrupamentos regionais são mais facilmente reconhecíveis com DNA mitocondrial.

Um banco de dados ainda insuficiente

Após testes conclusivos realizados com esta nova ferramenta, o único bloqueio ainda é a falta de amostra de DNA mitocondrial no banco de dados. Hoje, o Loxodonta Localizer contém apenas 1.900 sequências, ou o equivalente a um em duzentos elefantes para toda a população de paquidermes do continente africano.

O professor Roca então insiste que: “O que realmente precisamos é de mais amostras de mais lugares, para que o banco de dados contenha tantas sequências raras quanto possível de informações geográficas”.

Perante o elevado número de desaparecimentos de elefantes devido à caça furtiva em África, o investigador conta com a colaboração de cientistas africanos para alargar a base de dados de sequências de ADN e assim conseguir finalmente eliminar a exploração ilegal de marfim destes mamíferos ameaçados de extinção.

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