Uma cobra robótica para explorar os mares e oceanos

Elume não é um robô como os outros, longe disso. Realmente parece uma cobra e foi construído para explorar as profundezas dos mares e oceanos. Os primeiros testes ocorreram no início do ano e foram bem sucedidos. O protótipo se comportou como esperado.

Eelume foi desenvolvido por uma empresa com sede em Trondheim, Noruega. O robô foi projetado para explorar o fundo do mar, mas também para realizar reparos em infraestruturas submersas.

A empresa abriu suas portas em 2015, mas não iniciou suas operações nessa data.

Eelune: um robô como nenhum outro

Na realidade, a Eelume foi fundada por pesquisadores que trabalham para a NTNU e, portanto, para a Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia. Estes últimos trabalham há vários anos em soluções robóticas e criaram uma empresa paralelamente à sua atividade principal para poder comercializar o seu robô.

Eles não trabalharam sozinhos neste projeto. Para desenvolver seu protótipo, os pesquisadores se uniram ao SINTEF e, portanto, à maior organização independente de pesquisa científica da Escandinávia.

O robô, portanto, parece uma cobra e vem na forma de vários tubos de metal conectados entre si por peças plásticas grossas.

Para tornar sua solução o mais flexível possível, os pesquisadores optaram pela modularidade. Os módulos que compõem o robô podem assim ser removidos e substituídos por outras peças. A cabeça, por exemplo, pode transportar câmeras e lâmpadas, mas também um sonar, uma furadeira, uma chave de fenda ou até mesmo uma ferramenta dedicada à limpeza.

Um robô modular

Essa lógica também é encontrada para os outros módulos. Graças a este sistema, os cientistas poderão alterar o sistema de propulsão em poucos instantes ou até equipar o robô com câmeras laterais para obter imagens de uma área específica.

A própria Noruega apoia o projeto. A Eelune foi na verdade subsidiada pela Kongsberg, uma empresa estatal. Isso não é surpreendente, porque esse robô também permitirá que o governo norueguês identifique mais facilmente os depósitos subaquáticos.

Depósitos que lhe trarão muito dinheiro, nem é preciso dizer.

Como mencionado acima, os pesquisadores realizaram um primeiro teste em um fiorde localizado não muito longe do Mar da Noruega. Tudo ocorreu bem. O robô se comportou conforme o esperado e a equipe implantada no local não encontrou nenhum problema.