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Uber segue o exemplo de Meta e decide desacelerar as contratações

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Uber

Em um e-mail para os funcionários do Uber, retransmitido pela CNBC em 9 de maio de 2022, o CEO da empresa, Dara Khosrowshahi, explica a nova direção que o Uber tomará para melhorar sua lucratividade. Acima de tudo, notamos que haverá um aperto na política de gastos e uma provável desaceleração nas contratações, até mesmo demissões. Trataremos a contratação como um privilégio, garantiu o gerente no e-mail.

Uma reação ao estado do mercado após a pandemia

A Uber foi, como todas as empresas ao redor do mundo, particularmente afetada pela pandemia do COVID-19. A gigante de compartilhamento de viagens e entregas viu a receita despencar em sua divisão de carona, mas se saiu muito bem no geral graças à sua divisão Uber Eats.

No e-mail enviado na noite de domingo, Khosrowshahi reconhece que o mercado está passando por uma mudança sísmica e precisa responder de acordo. “Avançamos muito em termos de rentabilidade (…), mas os objetivos mudaram. Agora é sobre fluxo de caixa livre. Podemos (e devemos) chegar lá rapidamente” diz Khosrowshahi.

A receita da Uber atingiu US$ 6,9 bilhões no primeiro trimestre de 2022, com a recuperação da demanda após o afrouxamento das restrições do Covid. No entanto, a empresa registrou um prejuízo de US$ 5,9 bilhões no mesmo período. O CEO explica que embora os investidores “veja o quão grande é o mercado, eles simplesmente não entendem como isso se traduz em grandes lucros e fluxo de caixa livre”.

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As decisões mais importantes

Embora os investidores estejam geralmente satisfeitos com o crescimento da empresa, especialmente no setor de entrega, Khosrowshahi chama a atenção para o fato de que a taxa de retorno dos investimentos aumentou e conclui que certas iniciativas que exigem capital significativo devem ser desaceleradas. “Os gastos com marketing e incentivo menos eficazes serão removidos. Trataremos a contratação como um privilégio e decidiremos quando e onde aumentaremos o número de funcionários. Seremos ainda mais intransigentes nos custos em todos os níveis”.

A medida para ser mais dura na contratação torna a Uber a mais recente empresa de tecnologia a alertar sobre uma desaceleração nas contratações. No mesmo espírito, a Meta, empresa controladora do Facebook, anunciou a seus funcionários na semana passada que planeja interromper ou desacelerar o recrutamento para cargos de nível médio e sênior nos próximos meses.

“Lembre-se de quem somos. Somos a Uber, uma empresa que você só vê uma vez em uma geração que virou verbo e mudou o mundo para sempre. Vamos escrever o próximo capítulo da nossa história, trabalhar juntos como #OneUber e torná-lo lendário.” concluiu Dara Khosrowshahi.

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