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Trapacear é errado e também é perigoso para dados privados

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Os estúdios de desenvolvimento de videogames se esforçam muito para erradicar os trapaceiros. Se o número destes últimos continuar a aumentar, parece que seus hábitos se voltaram recentemente contra eles. Desde fevereiro passado, muitos trapaceiros de Counter-Strike: Global Offensive e Apex Legends tiveram seus dados pessoais roubados depois de usar software de trapaça.

De acordo com a empresa de segurança britânica Sophos, os dados dos jogadores foram capturados por um programa malicioso chamado Baldr.

Alguns jogadores se alegraram porque os trapaceiros finalmente receberam uma punição adequada. Apesar de tudo, o número de trapaceiros nos videogames Counter-Strike: Global Offensive e Apex Legends não diminuiu.

Malware em forma de cheat

De acordo com um relatório recente da Sophos, uma empresa de software e aplicativos de segurança, várias centenas de trapaceiros tiveram seus dados pessoais e financeiros roubados depois de usar software de trapaça desde fevereiro passado.

Os jogadores atacados pelo malware teriam instalado arquivos executáveis ​​intitulados “ApexLegends New Cheat 0.2.1” e “CSGO Aimbot+Wallhack”, que hospedavam malware chamado Baldr.

Uma vez lançado em um computador, o malware teria coletado logins, senhas de vários serviços – incluindo Amazon, Paypal, Steam, Epic Games e Battle.net – além de várias informações relacionadas à identidade do jogador.

De acordo com Albert Zsigovits – pesquisador de segurança cibernética da Sophos – o malware Baldr seria capaz de obter todas essas informações em segundos após o download. E uma vez que a informação fosse recuperada, ela teria sido colocada à venda na dark web.

Uma fraude muito popular

Os arquivos intitulados “ApexLegends New Cheat 0.2.1” e “CSGO Aimbot+Wallhack” foram compartilhados em várias descrições de vídeos do YouTube, transmissões ao vivo do Twitch e servidores Discord, daí sua alta popularidade.

De acordo com um mapa divulgado pela Sophos com seu relatório, Baldr foi particularmente prevalente em países como Indonésia, Brasil, Estados Unidos e Rússia.

Então, muitos trapaceiros foram vítimas desse malware. Apesar de tudo, seu número não diminuiu até agora.

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