Ir de férias é bom para o seu coração, revela um novo estudo, destacando outro motivo para aproveitar o tempo fora do escritório. Segundo os pesquisadores, sair de férias oferece benefícios relacionados à saúde metabólica, principalmente em indivíduos que saem de férias várias vezes por ano. Riscos metabólicos reduzidos estão associados a melhorias nos riscos gerais de saúde do coração ao longo da vida.
Nos últimos anos, um crescente corpo de pesquisa revelou os vários benefícios à saúde oferecidos pelo período de férias, especificamente saindo do escritório, relaxando e participando de atividades recreativas. Sabe-se que a folga confere benefícios à saúde mental, incluindo uma redução na ansiedade e depressão em alguns indivíduos.
Os benefícios potenciais não se limitam apenas à saúde mental, como revelado pelo novo estudo da Universidade de Syracuse. Os pesquisadores analisaram o número de férias tiradas por ano e como elas estão associadas à saúde do coração. Os resultados apontam para benefícios que incluem risco reduzido de síndrome metabólica e sintomas metabólicos.
A síndrome metabólica é descrita como uma série de condições que existem como fatores de risco para futuros problemas de saúde do coração, incluindo aumento do risco de derrame, ataque cardíaco ou desenvolvimento de diabetes. Os fatores de risco cobertos pela síndrome metabólica são vastos e incluem pressão alta, excesso de gordura corporal na cintura e alto nível de açúcar no sangue.
A redução dos riscos metabólicos tem um efeito positivo na saúde do coração ao longo dos anos, diminuindo as chances de desenvolver doenças cardiovasculares. Portanto, o estudo conclui que sair de férias pode ser benéfico para a saúde do coração do futuro, um efeito que é amplificado ao tirar um número maior de férias anualmente.
Bryce Hruska, um dos pesquisadores por trás do estudo, disse:
Uma das conclusões importantes é que o tempo de férias está disponível para quase 80% dos funcionários em período integral, mas menos da metade utiliza todo o tempo disponível para eles. Nossa pesquisa sugere que, se as pessoas usarem mais esse benefício, que já está disponível, isso se traduziria em um benefício tangível à saúde.