Titan poderia finalmente abrigar vida

o NASA estudado Titã, a lua de Saturno, usando o ALMA e os investigadores puderam assim confirmar a presença de cianeto de vinilo na sua atmosfera. Este composto orgânico sugere a possibilidade de vida microbiana na superfície do satélite.

Titã é o maior satélite do planeta Saturno, com um diâmetro 6% maior que o de Mercúrio. No entanto, essa não é sua única característica notável, pois também possui uma atmosfera densa.

Vida de Titã

Essa atmosfera há muito nos impede de examinar a superfície da lua, mas tudo mudou com a chegada da missão Cassini-Huygens ao local, já que esta nos permitiu perfurar o véu opaco que envolve o satélite.

Titan, um satélite como nenhum outro

Graças aos instrumentos da sonda, a NASA pôde assim confirmar a presença de lagos de hidrocarbonetos líquidos nas regiões polares da lua e a presença de inúmeras rochas e bolsões de água congelada.

Posteriormente, muitos estudos ocorreram e, assim, os astrônomos conseguiram obter muitas informações sobre a composição da atmosfera de Titã. Este último seria assim composto por 98,4% de dinitrogênio e 1,6% de metano e etano.

A NASA acredita há muito tempo que Titã tem potencial para abrigar vida, mas os pesquisadores da agência ainda não conseguiram provar sua teoria.

A agência espacial americana realizou, portanto, novas observações com base nos sensores ALMA, instalados no deserto chileno.

Graças a estes, a NASA fez uma descoberta de primordial importância e os cientistas responsáveis ​​pelo estudo puderam assim confirmar a presença de cianeto de vinilo na atmosfera do satélite.

Uma descoberta feita graças ao ALMA

Na Terra, as membranas celulares são compostas de fosfolipídios, mas esse composto requer condições estritas para aparecer. Para se desenvolver em Titã, os organismos precisariam, portanto, de um composto semelhante adaptado ao ambiente da lua.

Segundo a NASA, o cianeto de vinil poderia muito bem preencher esse papel.

Claro, Titã é muito diferente da Terra, mas o satélite também compartilha muitas semelhanças com o nosso mundo, começando com um ciclo climático completo. Com base nessa observação e levando em conta as últimas descobertas feitas, pesquisadores da agência espacial americana acreditam que o satélite poderia potencialmente abrigar uma forma de vida.

No entanto, será necessário enviar sondas no local para ter certeza disso. Apenas amostras colhidas no local poderiam de fato confirmar essa teoria.

O que pode acontecer em breve.

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