Setor de aviação também se torna elétrico com voo inaugural de avião comercial

Atualmente, vários esforços estão sendo feitos para preservar nosso meio ambiente. Para isso, uma das áreas em que engenheiros de diversas áreas estão trabalhando é o projeto de veículos e dispositivos que respeitem mais o meio ambiente e que utilizem tecnologias mais limpas.

No caso do transporte terrestre, já existem veículos movidos a eletricidade e outras fontes de energia limpa.

avião

Mas no caso da aviação, que também é uma fonte significativa de poluição atmosférica, é oprimeira vez que um avião elétrico foi desenvolvido.

Com efeito, acaba de ser dado mais um passo para o sector da aviação comercial com o voo de teste inaugural do primeiro avião elétrico.

Um evento que aconteceu no início do mês no Canadá com uma aeronave Harbour Air.

Um hidroavião elétrico DHC-2 decolou

Foi em Vancouver, no Canadá, que o primeiro avião elétrico, pilotado pelo fundador e CEO da Harbour Air, Greg McDougall, fez seu primeiro voo. A bordo, havia 6 passageiros. Observe que esta companhia aérea privada canadense transporta mais de 500.000 passageiros anualmente.

O motor elétrico deste avião foi projetado pela empresa de engenharia MagniX, da qual Roei Ganzarski é o CEO, em parceria com a Harbour Air. Este último especifica ainda que “para além dos contributos benéficos para o ambiente, este progresso permitirá também reduzir consideravelmente as despesas das companhias aéreas”.

De fato, a poluição produzida pelos dispositivos atuais excede em muito a de outros meios de transporte. Com uma emissão de 285 gramas de CO2 por quilômetro por passageiro, o impacto no meio ambiente é consideravelmente prejudicial. Por outro lado, com um avião elétrico, não haverá emissões poluentes.

Este primeiro voo do avião elétrico durou uns bons 15 minutos

Mesmo que a duração do voo tenha sido de apenas 15 minutos, já foi muito animador, mas ainda há progresso a ser feito. De fato, a bateria só poderia permitir que uma nave como essa voasse a uma distância de 100 milhas, ou cerca de 160 quilômetros. Projetar uma bateria mais eficiente será, portanto, o principal desafio.

GanzarskI ainda afirma que mesmo que o alcance não esteja onde ele esperava, já é um “começo revolucionário para o setor de aviação”. Também prevê o desenvolvimento de baterias mais potentes para permitir voos mais longos.

Artigos Relacionados

Back to top button