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Segunda cidade dos EUA proíbe vigilância por reconhecimento facial

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De acordo com a Vice, Somerville, Massachusetts, se tornou a segunda cidade dos Estados Unidos a proibir o reconhecimento facial depois de São Francisco. A medida ocorre um dia depois que a Axon, maior fabricante de câmeras corporais da polícia, também proibiu o uso da tecnologia.

Assim, a nova lei em Somerville não autoriza mais o uso do reconhecimento facial pelos diversos órgãos municipais, incluindo a polícia.

Câmera de segurança

O uso dessa tecnologia que permite que uma inteligência artificial reconheça indivíduos pelo rosto é atualmente fortemente criticado nos Estados Unidos. A cidade de Oakland também planeja banir o reconhecimento facial, enquanto os legisladores da Califórnia planejam banir seu uso em câmeras policiais em todo o estado.

Atualmente, ativistas das liberdades civis, tecnólogos e políticos de todo o país estão estudando a questão do reconhecimento facial. O governo federal ainda não se pronunciou sobre o assunto.

Um apelo a todos os interessados

A tecnologia de reconhecimento facial começou a se firmar nos Estados Unidos há alguns anos. No entanto, sua introdução em câmeras de corpo de polícia as transformou em ferramentas de vigilância muito poderosas. Várias organizações reagiram a esta situação.

O advogado de tecnologia e liberdades civis da ACLU, Matt Cagle, disse que até mesmo a maior fabricante de câmeras corporais para a polícia soou o alarme. Segundo ele, agora é impossível ignorar a ameaça representada pelo reconhecimento facial. Ele pediu a todos os legisladores de todo o país que tomem medidas para impedir que as câmeras da polícia sejam usadas contra as comunidades. Ele também pede que grandes empresas de tecnologia, como Amazon e Microsoft, atuem nessa ameaça.

Uma tecnologia discriminatória

Estudos revelaram que a tecnologia atual de reconhecimento facial ainda apresenta deficiências e seu uso apenas criaria mais problemas. Por exemplo, pesquisadores do MIT descobriram que essa tecnologia não funciona bem nos rostos das mulheres e das pessoas de cor. Outro estudo da ACLU em 2018 também mostrou que o sistema Amazon Rekognition errou ao associar 28 parlamentares a fotos de identificação policial. Assim como no estudo citado anteriormente, esse erro afetou principalmente pessoas de cor.

Barry Friedman, que é diretor do Policing Project da New York University School of Law e membro do comitê de ética da Axon, disse que atualmente a precisão do reconhecimento facial levanta muitas preocupações. Estas dizem respeito sobretudo à discriminação ao nível do género e da raça. Segundo ele, não podemos integrar o reconhecimento facial ao ambiente policial até resolvermos esses problemas.

A integração de uma nova tecnologia na sociedade sempre leva tempo, principalmente se afetar uma área sensível como é o caso do reconhecimento facial. Os pesquisadores terão que redobrar seus esforços para eliminar todos os riscos de discriminação para que essa tecnologia seja considerada segura.

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