Samsung já pensa no lançamento do 6G em 2028

Em abril passado, a Samsung Electronics, gigante de tecnologia sul-coreana, acaba de lançar a nova geração de rede móvel 5G que ainda está em sua infância em alguns países como Estados Unidos, Canadá, Japão, Austrália e Nova Zelândia.

E de acordo com informações recentes, a empresa já está planejando o projeto da rede 6G para sua comercialização já em 2028 e uma implantação em massa em 2030. Com razão, o diretor do Centro de Pesquisa Avançada da Samsung Research, Sunghyun Choi, comentou que “ (…) embora a comercialização do 5G esteja na sua infância, nunca é cedo demais para começar a se preparar para o 6G”.

A empresa acrescentou que agora não demorará tanto, como tem para cada geração sucessiva de 2G a 5G, para definir e projetar os padrões técnicos, no caso do 6G.

6G será uma rede 100 vezes mais rápida que 5G

O 6G caracteriza-se nomeadamente por velocidades 100 vezes superiores às do 5G, ou seja, cerca de 1000 Gbps, com tempos de latência inferiores a 100 microssegundos, o que equivale a aproximadamente um décimo da latência do 5G.

Se a rede 5G funcionar como uma plataforma de comunicação para otimizar o uso de diferentes objetos conectados, os requisitos arquitetônicos e de desempenho do 6G estarão focados na otimização da rede para solucionar os problemas decorrentes da capacidade limitada de computação dos dispositivos móveis .

Isso permitirá o uso de inteligência artificial (IA) desde a fase inicial de desenvolvimento tecnológico e, assim, facilitará uma integração flexível de novas entidades na rede. Para isso, é necessário combinar desempenho, arquitetura e mais confiabilidade no projeto.

A empresa sul-coreana já estará pesquisando 6G este ano

Se demorou décadas a desenhar o 3G e o 5G, a Samsung já quer começar a trabalhar no 6G no próximo ano e chegou mesmo a apelar à União Internacional das Telecomunicações responsável pelas radiocomunicações para o efeito.

“Pesquisas em larga escala começarão este ano”, disse Choi, e um “White Paper” intitulado “The Next Hyper-Connected Experience for All” foi compilado para isso.

De fato, essa tecnologia deve permitir serviços como “realidade estendida verdadeiramente imersiva, hologramas em movimento de alta definição e réplicas virtuais extremamente fiéis”.