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Rokid: em breve óculos para detectar o coronavírus nos Estados Unidos?

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O coronavírus agora afeta a grande maioria da Europa e dos Estados Unidos. Hoje, o número de casos de contaminação e mortes supera em muito os da China. Embora a contenção e o fechamento de fronteiras sejam a principal medida contra o vírus, a detecção rápida de casos de infecção também é extremamente importante.

A China implementou muitas estratégias para combater a propagação do coronavírus. As estratégias do país concentram-se particularmente no nível tecnológico. Junto com Sense Time e Megvii, a Rokid faz parte de uma onda de empresas chinesas que criam dispositivos de alta tecnologia para ajudar a combater o vírus.

A Rokid é uma start-up chinesa com sede em Hangzhou. Oferece uma gama de dispositivos portáteis de imagem térmica para detectar os sintomas do vírus: os óculos inteligentes T1. No âmbito da ajuda e partilha na luta contra a covid-19, esta nova tecnologia poderá em breve ser implantada nos Estados Unidos.

Detectando o coronavírus com óculos de alta tecnologia

Os óculos térmicos T1 da Rokid serão equipados com sensores infravermelhos que podem detectar em tempo real a temperatura corporal de 200 pessoas com mais de três metros de distância, em apenas dois minutos. Os óculos também são equipados com um processador Qualcomm, uma câmera de 12 megapixels. Eles também oferecem funções de realidade aumentada.

A empresa planeja uma venda B a B de seus óculos nos Estados Unidos. Isso pode ajudar empresas, policiais e hospitais a detectar pacientes com coronavírus. No entanto, as medidas de precaução uma vez detectado o vírus continuam a ser da responsabilidade dos utilizadores.

A distribuição pode ser difícil nos Estados Unidos

Rokid quer oferecer aos Estados Unidos uma alternativa aos meios convencionais de detecção do coronavírus. Os meios atualmente disponíveis limitam-se a medir as temperaturas caso a caso e os dispositivos técnicos de massa estão restritos aos aeroportos.

A empresa está atualmente trabalhando em acordos com municípios locais e hospitais dos EUA para entregar seus óculos inteligentes.

Se a ideia for boa, ainda falta muito para que a distribuição de óculos seja possível nos Estados Unidos. É provável que as autoridades representem um problema, dada a desconfiança na forma como as empresas chinesas lidam com os dados dos cidadãos americanos.

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