Quando um robô imita os músculos humanos

Pesquisadores da Columbia Engineering conseguiram desenvolver músculos robóticos cuja aparência e gestos são semelhantes aos dos humanos. Feitos de tecido sintético impresso em 3D, eles podem se mover como um músculo ativo. Eles são capazes de empurrar, puxar, dobrar e torcer, mas também para levantar cargas muito pesadas.
Para alcançar tais feitos, os cientistas contaram com o uso de um sistema de compressores externos conectados e equipamentos de alta tensão. Os movimentos suaves dos robôs contam, entretanto, com a combinação de borracha de silicone com microbolhas que dispensam etanol.
Essa façanha representa um grande avanço para a robótica suave e nos aproxima um pouco mais da criação de robôs humanóides.
Como funciona a tecnologia?
Os músculos artificiais foram feitos de tecido sintético impresso em 3D. Eles são ativados através de um cabo resistivo fino que conduz eletricidade de oito volts de baixa potência. Os cientistas realizaram vários experimentos para testar o desempenho e os limites dos músculos. Como resultado, este último revelou grandes faculdades de expansão-contração.
Os pesquisadores também descobriram que, quando o tecido sintético é submetido eletricamente a uma temperatura de 80°C, é capaz de esticar até 900%. Ele pode, assim, suportar altas tensões de atuação ao mesmo tempo que alta deformação.
Desde então, várias outras aplicações robóticas foram tentadas e os resultados foram muito encorajadores.
Em breve robôs no Exterminador do Futuro
Para os cientistas da Columbia Engineering, esta nova tecnologia é uma verdadeira estreia que permitirá grandes avanços no campo da robótica suave. O uso desses músculos e tecidos sintéticos permitirá, de fato, criar robôs com aparências mais humanas em um futuro próximo. As máquinas criadas devem ser capazes de se mover com fluidez, assim como um ser humano.
Para conseguir isso, o próximo passo será conectar os músculos sintéticos com uma inteligência artificial que aprenderá a controlá-los e usá-los de forma autônoma. Esse avanço também não deixa de acender os debates…