Pesquisadores encontraram uma vespa de 100 milhões de anos em âmbar

o Terra já viu milhares de espécies diferentes passarem e os cientistas estão longe de ter identificado todas elas. Prova disso é que pesquisadores que trabalham para a Universidade de Oregon descobriram recentemente uma vespa parasita sem asas, uma vespa que foi preservada em âmbar por cerca de 100 milhões de anos.

Esta vespa foi encontrada na Birmânia, e mais precisamente no Vale Hukawng, uma área de mais de 14.000 quilômetros quadrados localizada no extremo norte do território.

Vespa Antiga

Uma equipe composta por vários pesquisadores americanos foi lá realizar escavações e foi nessa ocasião que essa estranha vespa foi encontrada.

Esta vespa foi encontrada na Birmânia

George Poinar foi um dos primeiros a observar este espécime e teve grande dificuldade em identificá-lo. Isso não é surpreendente, dada a aparência do animal. Esta antiga vespa está de fato anos-luz de distância de seu descendente.

Para começar, ela é completamente sem asas. Devemos admitir que é bastante surpreendente. Segundo os pesquisadores, ela se contentou em rastejar no chão e colocou seus ovos no chão. Alguns também pensam que se alimentou de outros insetos ou larvas, mas estas permanecem meras hipóteses por enquanto.

Esta vespa também foi equipada com um abdômen muito estreito e duas poderosas patas traseiras relativamente semelhantes às dos gafanhotos. O corpo está mais próximo ao de uma barata e o único elemento que lembra nossas vespas contemporâneas é, em última análise, a cabeça do inseto.

Entre a barata e o gafanhoto

Depois de fazer várias análises, os pesquisadores acabaram concluindo que essa vespa pertencia a uma nova espécie, uma espécie que ainda não havia sido identificada pelos entomologistas. Seria parte da família Hymenoptera, ou melhor, de seus ancestrais, já que os insetos desse grupo deveriam ter dois pares de asas membranosas.

Novo inseto obriga, os pesquisadores responsáveis ​​pela descoberta tiveram a possibilidade de escolher seu nome e decidiram nomeá-lo Aptenoperissus burmanicus. Eles continuarão a estudá-lo nas próximas semanas, é claro, mas ainda determinaram que esse inseto era uma fêmea e era capaz de pular muito alto.

O estudo completo pode ser encontrado neste endereço, para quem quiser se aprofundar.

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