Pesquisadores desenvolvem um sensor de gás vestível para monitoramento da saúde
Pesquisadores da Penn State University, juntamente com pesquisadores da Northeastern University, anunciaram que desenvolveram um sensor de gás vestível e altamente sensível para monitoramento de saúde ambiental e humana. Os pesquisadores acreditam que o sensor vestível poderá em breve se tornar comercialmente disponível. O novo sensor é uma melhoria nos sensores vestíveis existentes, graças ao seu mecanismo de auto-aquecimento que aumenta a sensibilidade.
O mecanismo de auto-aquecimento permite a rápida recuperação e reutilização do sensor vestível. Os pesquisadores observam que outros dispositivos desse tipo requerem um aquecedor externo e exigem um processo de litografia caro e demorado em condições de sala limpa para a produção. Os cientistas do projeto usaram um laser para padronizar uma linha única e altamente porosa de nanomaterial, considerada similar ao grafeno.
O material foi usado para criar sensores que podem detectar gás, biomoléculas e, no futuro, serão capazes de detectar produtos químicos. A parte não sensível do dispositivo usa uma série de linhas serpentinas revestidas com prata. A aplicação de uma corrente elétrica à prata aquece localmente a região do sensor de gás do sensor, eliminando a necessidade de um aquecedor separado. As linhas serpentinas permitem que o sensor vestível se estique, como molas, para se ajustar à flexão do corpo.
Essa capacidade é crítica para sensores vestíveis. Os nanomateriais usados nesta aplicação são óxido de grafeno reduzido e dissulfeto de molibdênio, ou combinação dos dois. Os materiais também podem usar um composto de óxido de metal com um núcleo de óxido de zinco e uma concha de óxido de cobre.
Os cientistas dizem que a Agência de Redução de Ameaças de Defesa dos EUA está interessada no sensor vestível para detectar agentes químicos e biológicos que podem danificar os nervos ou pulmões. Uma empresa de dispositivos médicos também está trabalhando com a equipe para dimensionar a produção para o monitoramento da saúde do paciente, incluindo a detecção de biomarcadores gasosos no corpo humano e a detecção ambiental de poluentes que podem afetar os pulmões. Atualmente, a equipe está trabalhando na criação de matrizes de alta densidade e na melhoria do sinal para tornar os sensores mais seletivos.
