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Pesquisadores descobriram um padrão em um sinal de rádio repetido

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Na última década, os pesquisadores tentaram desvendar o mistério das rajadas rápidas de rádio ou FRBs. Simplificando, estes são sinais de rádio que geralmente duram apenas alguns milissegundos e podem irradiar mais energia do que 500 milhões de sóis. A maioria dos FRBs vem de galáxias distantes.

Esses sinais têm sido objeto de muitas teorias dentro da comunidade científica. Alguns acreditam que estes são sinais de uma forma de vida inteligente do espaço sideral. No momento, isso ainda não foi confirmado.

Créditos Gerd Altmann – Pixabay.com

Recentemente, um grupo de pesquisadores detectou um novo padrão em um sinal de rádio repetido. Essa descoberta deve nos permitir aprender um pouco mais sobre FRBs.

Uma nova microestrutura

Esses astrônomos detectaram um sinal como nenhum outro. Segundo eles, os intervalos de tempo em que se repete são os mais curtos já observados até hoje. Esse sinal levaria entre 3 a 4 microssegundos para emitir pulsos da ordem de alguns milissegundos.

A descoberta deste sinal destaca a existência de uma nova “microestrutura”. Segundo eles, é um padrão de brilho variável. A equipe por trás dessa descoberta foi liderada pela estudante Kenzie Nimmo, da Universidade de Amsterdã. Seu estudo é baseado em dados obtidos através do radiotelescópio da Rede Europeia de Interferometria de Linha de Base Muito Longa.

Uma descoberta que facilita o estudo das FRBs?

“A microestrutura a que nos referimos neste estudo e cujas variações de luminosidade observamos varia em escalas de tempo da ordem de alguns microssegundos”explicou Kenzie Nimmo.

Esta microestrutura foi detectada graças à observação do FRB 180916. Este sinal de rádio é conhecido por seguir um ciclo de 16 dias. Ele pulsa por quatro dias sucessivos antes de se acalmar por 12 dias.

Os astrônomos enfatizaram a importância dos resultados obtidos. Segundo eles, essa descoberta deve facilitar o estudo da região em que as FRBs se formam. Como Kenzie Nimmo aponta, “As variações de brilho que ocorrem em curtos intervalos de tempo reduzem bastante o tamanho da região de emissão de FRB. »

Em outras palavras, isso significa que a análise dessas microestruturas deve possibilitar a ampliação do espaço físico que circunda a fonte das FRBs.

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