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Pela primeira vez, microplásticos foram encontrados na placenta de mulheres grávidas

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Nos últimos anos, tem-se observado que os materiais plásticos passaram a constituir um grave problema ambiental. Esses materiais agora podem ser encontrados em toda a natureza, especialmente na forma de pequenas partículas chamadas microplásticos. Os oceanos estão atualmente ameaçados por esse flagelo, mas não são os únicos, pois esses microplásticos também são encontrados em lugares que podem ser descritos como incomuns. Recentemente, pesquisas mostraram de fato a presença de microplásticos na placenta de várias mulheres grávidas.

O estudo foi realizado por pesquisadores pediátricos do Hospital Fatebenefratelli em Roma e da Universidade Politecnica delle Marche em mulheres que vivem na Itália. Os sujeitos não tiveram complicações durante o parto de seus bebês e o efeito das pequenas partículas ainda é desconhecido. No entanto, especialistas acreditam que os microplásticos podem permitir que certos produtos químicos nocivos danifiquem o sistema imunológico do feto durante seu desenvolvimento.

Créditos Pixabay

“Com a presença de plástico no corpo, o sistema imunológico auto-identificado é interrompido, mesmo que a causa não seja orgânica”, disseram os cientistas por trás da pesquisa.

Um bebê “ciborgue”?

Os cientistas explicaram que, com essa descoberta, pode-se dizer que os bebês das mulheres estudadas também são compostos por entidades inorgânicas. Eles os compararam a “ciborgues bebês” porque não eram mais compostos apenas de células humanas.

Das seis placentas doadas por mulheres após o parto, quatro continham microplásticos. Ao todo, os pesquisadores encontraram 12 fragmentos de microplástico nas amostras retiradas das quatro placentas. Eles acreditam, no entanto, que o número total de microplásticos nas placentas pode ser muito maior, já que apenas 3% do tecido de cada placenta foi analisado.

Entre as partículas plásticas encontradas, três fazem parte dos polipropilenos coloridos. Os outros nove não puderam ser determinados com precisão, mas seus pigmentos indicaram que poderiam vir de revestimentos artificiais, adesivos, emplastros, tintas ou até cosméticos.

A resposta do sistema imunológico aos microplásticos

Segundo reportagem publicada na revista Meio Ambiente Internacional, dentro do corpo, os microplásticos são considerados corpos estranhos. Assim, respostas imunes localizadas podem ser desencadeadas.

Por outro lado, essas substâncias também podem transportar outros produtos químicos nocivos, como aditivos plásticos ou até poluentes ambientais.

Os pesquisadores disseram que a presença de partículas exógenas e potencialmente nocivas, como microplásticos na placenta, é uma grande preocupação. A placenta é, de fato, conhecida por seu papel essencial no desenvolvimento do feto, atuando como uma interface entre ele e o meio externo.

Em geral, estes resultados mostram até que ponto os materiais plásticos representam um perigo para a humanidade, mas também para todo o planeta. É hora de tomar medidas rigorosas sobre esse problema antes que seja tarde demais.

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