Otimizando a detecção de exoplanetas distantes com pequenos satélites

A busca por exoplanetas é um dos objetivos de organizações como a NASA ou a ESA, embora os equipamentos de observação de alto desempenho continuem caros. O telescópio James Webb, cujo lançamento foi adiado novamente para 2021, consumirá um orçamento impressionante de mais de 10 bilhões de dólares.
Alguns pesquisadores tentam otimizar a relação qualidade/preço propondo novas alternativas.
Grandes telescópios, ferramentas essenciais na pesquisa espacial, são compostos de grandes espelhos que podem escanear as estrelas mais distantes e detectar novos planetas. O Telescópio James Webb possui 18 segmentos hexagonais para tirar fotos do espaço.
Tirar fotos do espaço apresenta um grande problema: a estabilidade do telescópio. Sem essa estabilidade, as imagens serão inutilizáveis e as informações incorretas.
Aumente a estabilidade de grandes telescópios no espaço
A estabilidade da câmera oferece imagens nítidas. Este princípio permanece válido no espaço.
Como E. Douglas do MIT disse: Qualquer perturbação na espaçonave fará com que a estrutura se expanda ou se contraia levemente. Simplificando, cada movimento ou correção de curso iniciada pelo telescópio corre o risco de prejudicar a coleta de informações.
Pesquisadores propõem usar pequenos satélites para guiar telescópios. A ideia é direcionar um laser do satélite para o espelho do telescópio. A cada desvio da trajetória do telescópio, o satélite, com sua câmera de bordo, poderá informar o comando, que ajustará o telescópio de acordo com as informações recebidas.
A possibilidade de reduzir o tempo e o custo de fabricação de telescópios
Grandes telescópios espaciais, como o JWST, se aproximam de um grande espelho. O James Webb tem um espelho de 6,5 metros de largura. Infelizmente, a fabricação e montagem de cada elemento do telescópio leva muito tempo e muito dinheiro.
Ao usar pequenos satélites, como CubeSats, os fabricantes de telescópios poderão economizar em certos equipamentos, como guiar o telescópio ao alterar as áreas de pesquisa. Isso torna o telescópio mais eficiente, pois melhora sua capacidade de corrigir sua estabilidade.
Os avanços tecnológicos também beneficiam a astronomia, mas permanece o desafio de encontrar soluções eficazes e acessíveis.