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Os táxis voadores SeaBubbles aparecem no horizonte

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É isso, a start-up francesa SeaBubbles finalmente pensa que poderá apresentar uma versão final de seu táxi aquático voador de sete lugares em dezembro próximo. A start-up sediada em Saint-Jorioz, às margens do Lago Annecy, também planeja investir na fabricação de um ônibus aquático a partir de 2022. Chamado Hibus, o transporte público aquático terá capacidade para 12 ou 32 passageiros.

De acordo com Alain Thébault, fundador da SeaBubbles, a empresa iniciará a produção em massa de táxis aquáticos voadores a partir de janeiro de 2021. A entrega ocorrerá após seis meses. Ao fazer um pedido, os clientes devem pagar um depósito nominal. De referir que já foram tomadas 9 viaturas das primeiras 50 unidades que a start-up pretende colocar no mercado.

Embora o SeaBubbles possa ser uma solução contra o congestionamento urbano, nem todos poderão se dar ao luxo de adquirir um, pois o preço do veículo está fixado em 250.000 euros.

O potencial do veículo

O arquitecto naval Thébault destacou-se em 2009 depois de ter fabricado um hidrofólio equipado com lâminas permitindo que o barco ficasse cerca de 50 centímetros acima das ondas. SeaBubbles será equipado com este tipo de tecnologia para que possa ganhar velocidade.

O veículo também será equipado com um motor híbrido, elétrico e a hidrogênio. Só cospe vapor de água. O que, sem dúvida, será uma benção para o meio ambiente. O tempo de carregamento é de quatro minutos para uma autonomia de 2h30.

SeaBubbles precisa arrecadar fundos

O empresário e sua equipe embarcaram no projeto com o objetivo de descongestionar cidades como Dubai, Veneza, Zurique, Paris…

No entanto, os procedimentos administrativos retardam a implementação do projeto. Em 2017, a SeaBubbles queria realizar testes técnicos no Sena. A empresa foi forçada a limitar-se a uma velocidade máxima de 12 km/h enquanto o táxi voador é projetado para viajar a 40 km/h na água. De qualquer forma, o SeaBubbles é livre para andar na velocidade que quiser em Dubai.

Financeiramente, a fabricação de 50 táxis voadores exige 5 milhões de euros, enquanto a parte Hibus exige sete milhões. A Capital informa que a start-up francesa já levantou 13 milhões de euros, principalmente do MAIF, do fundo Partech, Henri Seydoux e Philippe Camus. Ela também obteve bolsas da Bpifrance e da União Européia. A SeaBubbles está atualmente em discussões preliminares com uma família franco-suíça para concluir o financiamento.

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