Os americanos campeões mundiais do alto-falante conectado?

o alto-falantes conectados do Google, Amazon e Apple têm falado muito sobre eles nos últimos meses e estão começando timidamente a se estabelecer na França depois de se estabelecerem confortavelmente do outro lado do Atlântico. Mas e o mercado e quais são suas perspectivas futuras? Um estudo da empresa Canalys – trazido ao nosso conhecimento pela BFM Business – tenta responder e, surpreendentemente, suas previsões não vão no sentido de uma adoção massiva dessas rainhas da automação residencial na Europa.
De acordo com o estudo, o mercado de alto-falantes conectados de fato continuará crescendo ao longo de 2018 para atingir – no final do ano – a marca de 100 milhões de unidades vendidas em todo o mundo. Dados que podem mais que dobrar até 2020, com uma base instalada global estimada de 225 milhões de falantes. Do outro lado da moeda, a maior parte desse crescimento estaria do lado dos Estados Unidos.

Erguido – e de longe – pela Canalys como o mercado número 1 para o alto-falante conectado, os Estados Unidos representariam, de fato, nada menos que dois terços dessa frota de máquinas (quase) inteligentes até 2020. Para o final do ano de 2018, 64% dos alto-falantes conectados vendidos serão instalados nas terras do Tio Sam, enquanto o percentual restante será compartilhado principalmente entre China (10%), Reino Unido (8%), Alemanha (6%) e Coréia do Sul (3%) … A França, por sua vez, não faz parte deste top 5.
China: um mercado que pode acordar pelo caminho…
No entanto, o Império Médio ainda não estaria totalmente “ativo” nesse mercado. “A China ainda é um mercado incipiente para alto-falantes inteligentes, mas é um gigante adormecido” explica Hattie He, analista da Canalys. “A China tem um enorme potencial, com mais de 450 milhões de lares, três vezes mais do que nos Estados Unidos”acrescenta ela, colocando em dúvida, portanto, a capacidade dos Estados Unidos de permanecer o número 1 no longo prazo.
Na questão de quem terá a maior… quota de mercado, a Canalys prevê que no final de 2018, o Amazon Echo dominará em 50%, enquanto o Google Home ocupará quase 30% do mercado e o HomePod d ‘Apple limite de apenas 4%.
Uma distribuição que veria, quatro anos depois, apagar-se o fosso entre Amazon e Google (ambos chegariam assim a 34% de quota de mercado) e que deixaria um pouco de ar ao recinto da Apple. O HomePod pode de fato chegar a 10% em 2022. Um trabalho de longo prazo para a empresa de Cupertino, que chegou tarde ao mercado…