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O telescópio James Webb é adiado novamente

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o NASA acaba de anunciar que seu tão esperado Telescópio Espacial James Webb terá outro atraso no lançamento. Foi anunciado em março passado que a missão seria adiada até 2020, já dois anos a mais do que a data de lançamento original de outubro de 2018.

Mas depois de aceitar as recomendações de um painel de revisão independente, a NASA anunciou que o lançamento foi adiado para o início de 2021.

Espaço

O ‘próximo grande telescópio’ da NASA

De acordo com o relatório, problemas técnicos e erros humanos “afetaram significativamente o cronograma de desenvolvimento” e adicionaram US$ 800 milhões ao orçamento de US$ 8 bilhões já aprovado pelo Congresso. Para uma missão anunciada como o “próximo grande telescópio da NASA”, não é surpresa, no entanto, que haja alguns obstáculos no caminho.

A estrutura em favo de mel do telescópio com espelhos banhados a ouro (literalmente) ajudará os cientistas a ver mais longe na história do nosso universo do que jamais foi possível antes. Seguindo os passos do telescópio Hubble, Webb terá melhorado sua “visão” graças à sua capacidade de ver comprimentos de onda mais longos, como o infravermelho. Olhando além do espectro visível de luz, literalmente não se tem ideia do que Webb poderia aprender com o nascimento do universo. E é exatamente por isso que a NASA o construiu.

Se isso não for pressão suficiente, o Telescópio James Webb (ao contrário do Hubble) também estará muito longe da Terra para ser pilotado por missões humanas ou robóticas. Então, quando o Webb atinge sua órbita final e se desdobra (outra manobra complicada), não há como voltar atrás.

Problemas para resolver antes que o Webb esteja pronto

Além dos óbvios desafios técnicos do projeto do Telescópio Espacial James Webb, a NASA também encontrou problemas com seu principal fornecedor, a Northrop Grumman. Depois de encontrar problemas no início deste ano ao instalar o protetor solar da Webb, a Northrop Grumman também foi citada no último relatório como tendo algumas dificuldades com o desempenho dos sistemas de propulsão da missão.

Embora esta missão represente uma nova e empolgante oportunidade para explorar mais profundamente o espaço, a NASA e outras agências espaciais financiadas pelo governo federal não estão mais sozinhas nesse campo. De fato, bilionários como o russo Yuri Milner, Jeff Bezos ou Elon Musk também estão assumindo o desafio no setor privado e projetando novos métodos para explorar essa última fronteira com um pouco mais de flexibilidade do que a NASA.

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