Em um anúncio na sexta-feira, o Spotify revelou que deixará de oferecer anúncios polÃticos em sua plataforma a partir do inÃcio de 2020. Isso não é uma suspensão permanente de seus anúncios polÃticos, mas uma decisão de ‘pausar’ esse tipo de anúncio durante o que é espera-se que seja uma temporada eleitoral contenciosa. A decisão ocorre em meio a crescentes preocupações sobre o papel que a manipulação polÃtica de anúncios pode desempenhar na definição dos resultados das eleições.
A mudança só ocorrerá nos Estados Unidos, de acordo com o Spotify, que revelou seu plano. Segundo o relatório, o Spotify tem mais de 130 milhões de usuários de nÃvel gratuito que potencialmente ouviriam anúncios polÃticos. O motivo da suspensão dos anúncios é simples: o Spotify diz que simplesmente não possui a ‘robustez’ de sistemas e ferramentas necessárias para revisar os anúncios polÃticos que seriam exibidos em sua plataforma.
A empresa teve vários anunciantes polÃticos no passado, incluindo o Comitê Nacional Republicano e Bernie Sanders. Uma fonte disse que o Spotify não lucra muito com anúncios polÃticos, embora a própria empresa não tenha fornecido números sobre o assunto.
Supondo que isso seja verdade, provavelmente faz mais sentido para o Spotify simplesmente pausar os anúncios e tentar investir em sistemas mais robustos que possam avaliá-los adequadamente. Anúncios polÃticos acabarão retornando ao Spotify, mas não está claro quando isso acontecerá e se o Spotify vai adiar até que ele atualize seu sistema para lidar com eles.
Várias grandes empresas são polarizadas em seus métodos para lidar com propagandas polÃticas. Em uma extremidade do espectro, está o Facebook, que ganhou muitos crÃticos por sua decisão de não verificar anúncios polÃticos em sua rede social. No lado oposto, está o Twitter, que recentemente tomou a decisão de remover todos os anúncios polÃticos de sua plataforma.