O iPhone 11 pode – repetidamente – enfrentar uma escassez de tela OLED

Maçã cristaliza muitas fantasias. Todos os anos, semanas ou até meses antes de seu lançamento, os iPhones são, portanto, falados. Os próximos modelos obviamente não fogem à regra e agora é oiPhone11 que está no centro de todas as atenções.
Assim como os modelos atuais, os próximos telefones da marca devem logicamente ser equipados com telas OLED. Pelo menos os dois principais modelos.

O substituto para o iPhone XR pode de fato se contentar com um painel do tipo LCD.
Japão e Coreia do Sul, uma relação tensa
A Apple se acostumou a comprar de diferentes empresas para garantir uma produção consistente. Dois deles estão na Coréia e, claro, são Samsung e LG.
Poucas pessoas sabem disso, mas a Coreia do Sul e o Japão têm relações políticas muito tensas. As tensões surgiram entre as duas potências e o Japão, portanto, ameaçou sua contraparte coreana de colocar em prática restrições à exportação de poliimida fluorada e fluoreto de hidrogênio.
Essas ameaças não são triviais. De fato, esses dois componentes são usados na fabricação de telas e chips. Muitas empresas especializadas, portanto, os importam do Japão e isso não é surpreendente, pois só o arquipélago japonês representa 90% do mercado de poliimida fluorada.
Ou seja, e como indica a GizChina, se estas restrições forem realmente aplicadas, as empresas coreanas terão mais dificuldade em abastecer-se, o que terá um impacto inevitável nas suas cadeias de produção… e na dos seus clientes.
Algum problema para a produção de painéis OLED?
Agora, deve-se ressaltar que essas tensões comerciais são comuns.
Muitas vezes acontece que as potências mundiais fazem esses tipos de ameaças, mas não as executam. E mesmo quando o fazem, o retrocesso é sempre possível. Tivemos o exemplo disso com o caso Huawei. Depois de colocar a empresa em sua lista negra e impedir que empresas americanas trabalhem com ela, Donald Trump decidiu voltar atrás… depois de negociar novos acordos comerciais com o presidente chinês.
De qualquer forma, é improvável que o Japão cumpra suas ameaças. E mesmo que isso aconteça, não há dúvida de que a Coreia do Sul fará de tudo para acalmar a situação para não prejudicar seus negócios.