O futuro da cirurgia com robôs microscópicos

Um notável avanço foi feito no campo da robótica, uma vez que agora é possível projetar pequenos autômatos em escala microscópica. Milhões de pequenas máquinas inteligentes podem ser feitas de uma camada de silicone de apenas dez centímetros. Os circuitos impressos são gravados em pequenas placas retangulares com quatro aletas, permitindo que se movimentem em um líquido.

A medicina se beneficiaria particularmente com isso, especialmente na cirurgia e na exploração interna do nosso corpo. Esses nano-robôs têm uma espessura de cinco milionésimos de metro, quarenta para a largura e 70 no máximo para o comprimento. O tamanho ideal para circular livremente pelos vasos sanguíneos e atingir qualquer órgão interno.

Esses micro-robôs são feitos com materiais não tóxicos para o nosso organismo. Eles podem assim ser introduzidos a partir de uma seringa cheia de solução para injeção.

Um grande avanço para cirurgia e diagnóstico

As operações cirúrgicas sempre requerem incisões com sérias consequências para atingir um órgão doente. Além disso, as feridas podem ser facilmente infectadas quando as condições são favoráveis ​​ao crescimento bacteriano. Na melhor das hipóteses, há sempre uma cicatriz que fica visível como lembrança da operação realizada. Bem, isso logo será coisa do passado graças aos robôs microscópicos, porque bastará injetá-los no corpo para fazer o trabalho em vez do bisturi.

A resistência dos nano-robôs é tamanha que eles podem se adaptar facilmente ao ambiente que reina dentro do nosso organismo. Eles não têm medo da acidez no sistema digestivo, e a temperatura do corpo humano é inofensiva para eles. Eles também podem ser usados ​​para coletar informações cruciais sobre nosso estado de saúde.

Melhorias ainda aguardadas

Observadas ao microscópio, as máquinas miniaturizadas demonstraram sua capacidade de se mover sob o efeito da luz; um feixe de laser para ser mais preciso. Este destina-se a alimentar as células fotovoltaicas localizadas na placa retangular. Esta é a única maneira que os cientistas encontraram para evitar carregar uma bateria como fonte de energia.

A dificuldade que os pesquisadores enfrentam atualmente é fazer máquinas microscópicas capazes de realizar tarefas específicas. O ideal seria fazer com que milhões de robôs trabalhassem em sinergia para realizar um ato complexo. Isolar e destruir um tumor embutido na parte de trás do cérebro, por exemplo.

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