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Nos Estados Unidos, os aplicativos de consentimento sexual estão se fortalecendo

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Atualmente, existem aplicativos móveis que formalizam o consentimento sexual. A ideia é simples, a pessoa se filma e afirma oficialmente que consente com o ato sexual que vai acontecer com seu parceiro. A sequência será então criptografada e salva em uma nuvem. Servirá de prova para evitar qualquer censura injustificada. Nos Estados Unidos, essa nova prática é incentivada nas universidades.

Desde 2016, o aplicativo We-Consent está disponível gratuitamente na Apple Store. Em três cliques, o software permite que dois usuários formalizem seu acordo. Esse tipo de aplicativo foi pensado essencialmente para combater o assédio sexual e qualquer outra forma de desorientação do desejo.

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Existem também outros aplicativos móveis que permitem que você opte por não ter relações sexuais ou práticas eróticas.

Aplicativos cada vez mais populares

Concretamente, We-consent é uma série de quatro aplicativos móveis. Cada um deles foi baixado mais de dez mil vezes. Após cuidar das informações necessárias e obter o acordo de ambas as partes, o software declara: “Consentimento concedido. Divirta-se.”

Há também outro aplicativo, um dos primeiros do gênero, com um nome mais explícito: Yes to Sex. Projetado por uma start-up americana, é muito popular no Canadá, onde foi baixado 1990 vezes. No total, o aplicativo registrou 24.875 downloads durante o mês seguinte ao seu lançamento.

O princípio é que ambos os parceiros revelam sua identidade. Eles então têm a escolha entre pronunciar a frase “Eu consinto em ter relações sexuais” ou uma frase de código. O aplicativo foi feito por uma empresa administrada por uma mãe chamada Wendy Geller. “É simples e discreto”, assegurou. “Eu queria criar algo que não parecesse muito desprezível para que eles também se sentissem confortáveis ​​em usá-lo”, acrescentou ela.

Um aplicativo que permite não consentir

No iTunes, um aplicativo gratuito chamado Wantme? permite que uma pessoa que se sente coagida evite relações sexuais não consensuais ou estabeleça limites claramente. Tudo o que ela precisa fazer é digitar uma senha que será enviada para alguém em quem ela confia.

“Acreditamos firmemente que isso se tornará a norma”, disse Malcom Eylott, ex-banqueiro de Toronto. Este homem conseguiu desenvolver o aplicativo Wantme? com a ajuda de um advogado e um especialista em TI.

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