Nikon DF: as especificações oficiais

Ele está lá, e lá está ele. a Nikon DF acaba de ser apresentado oficialmente por seu fabricante, após uma longa campanha de comunicação e alguns vazamentos bem vistos. No programa, uma câmera decididamente retrô que lembra, em alguns aspectos, a OM-D, um sensor full-frame herdado das SLRs profissionais da marca e autonomia destinada a especialistas ou profissionais nostálgicos da era da prata. E mesmo que o DF não seja perfeito, ele mostra todo o know-how da Nikon e tem o mérito adicional de ser fora do comum.
Deve-se admitir que a Canon e a Nikon não mudaram seus hábitos nos últimos anos. É certo que abasteceram o mercado com novas caixas e até lançaram alguns híbridos apenas para oferecer uma alternativa ao que oferecem Sony, Fujifilm, Olympus ou mesmo Panasonic, mas não buscaram realmente revolucionar o gênero.

A Nikon, portanto, optou por lançar um novo tipo de câmera. Um sensor full frame, a base eletrônica de um D4, as linhas de um FM2 ou um FA e pronto. Ao misturar esses ingredientes e agitar tudo, você obtém a Nikon DF, uma câmera projetada para os fotógrafos mais exigentes, uma câmera que também se beneficia de uma ergonomia particularmente trabalhada. Logo na borda superior teremos direito a um dial PSAM, um anel de correção de exposição superando outro anel dedicado à sensibilidade, um barril para velocidades, um disparador do obturador, um botão e até um pequeno controle de tela. Também apreciaremos a presença de uma sapata de acessórios, mas lamentamos a ausência de um flash integrado.
Muita coisa por trás também começando com uma nova roda e uma dúzia de botões para acessar determinadas configurações. Tudo acompanhado por um ecrã e um visor ótico particularmente imponente, um visor que lembra as câmaras reflex da marca. Alguns também apreciarão a conexão USB e a saída HDMI integrada na borda do dispositivo.
A ficha técnica do aparelho não fica de fora um sensor CMOS de 24x36mm com 16 milhões de pixels, uma sensibilidade entre 100 e 12800 ISO (expansível entre 50 e 204800 ISO), Foco automático de 39 pontos, uma velocidade entre 1/4000s e 4s, um modo de rajada a 5,5 quadros por segundo, um visor pentaprisma com 100% de cobertura, uma tela TFT de 3,2 polegadas com definição de 921k pontos, um leitor de cartões SD/SDXC/SDHC e uma fonte de alimentação tipo EN-EL14. Tudo em um case não tão compacto (143,5 x 110 x 66,5 mm), para um peso que não é necessariamente o mais leve (710 gramas sem bateria ou cartão de memória).
Por último, mas não menos importante, a Nikon DF não poderá gravar vídeos. Ele se concentra exclusivamente na fotografia.

No papel, temos um corpo muito promissor, que aceitará uma ampla gama de lentes (Nikon F), mas que tem, do meu ponto de vista, algumas falhas notáveis, começando com a ausência de tropicalização. Eu pensei, na base, que a caixa teria como alvo os aventureiros, mas parece que isso não é completamente o caso. O peso também é um fator a ser considerado.
E depois há o preço. A Nikon DF será oferecida, como kit com uma Nikkor 50mm f/1.8, em 3000€ ou, nu, a 2600€. Ou mais barato do que um D800 que pode gravar vídeo. Então é verdade, esses dois produtos visam um segmento diferente, mas o preço do DF ainda pesa um pouco.
Atualização: adiciono um vídeo da fera, filmado pela Digital Camera World.
