NASA planeja estudar as entranhas de Marte

o NASA tem se interessado por vários anos em Marchar. Depois de se apaixonar por sua atmosfera e sua superfície, ela agora pretende se concentrar nas entranhas do planeta vermelho.
A agência espacial americana começou a olhar para Marte na década de 1950 e no espaço de alguns anos enviou mais de quarenta dispositivos para lá: sondas, orbitadores, aterrissadores e até rovers. Graças aos seus instrumentos, os pesquisadores puderam aprender muito sobre o planeta vermelho e até refazer boa parte de sua história passada.
No entanto, ainda há muitas perguntas sem resposta.
INSIGHT, um novo dispositivo para estudar as entranhas de Marte
A NASA, portanto, pretende ir um pouco mais longe, explorando em breve as entranhas do planeta.
Para isso, a agência americana pretende contar com um novo aparelho especialmente desenvolvido por seus engenheiros: o famoso INSIGHT, sigla para Exploração de Interiores Utilizando Investigações Sísmicas, Geodésia e Transporte de Calor.
Este dispositivo um tanto incomum consiste em um sismômetro e uma sonda que mede o calor.
Graças a esta combinação improvável, INSIGHT poderá recuperar mais informações sobre os minerais encontrados nas entranhas do planeta. Ao estudar esses dados, os pesquisadores da NASA poderão aprender um pouco mais sobre a geologia de Marte e, assim, confirmar suas teorias.
Uma missão para entender melhor o processo de formação do planeta vermelho
O INSIGHT deve deixar nosso belo planeta em maio de 2018 graças a um lançador Atlas V e então irá diretamente para o planeta vermelho. O desembarque ocorrerá em novembro do mesmo ano, não muito longe do equador. Quando o dispositivo estiver funcionando, ele implantará seus dois painéis solares e, em seguida, colocará seus dois instrumentos no solo para analisar a geologia do planeta.
Muito ambiciosa, esta missão deverá permitir aos cientistas da agência espacial americana compreender melhor a composição do interior do planeta vermelho e conhecer melhor o seu processo de formação.
Esses dados nos darão outra visão de como os planetas rochosos que compõem o sistema solar foram formados.
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