Nano-vacina contra câncer de pele protege camundongos de células mortais de melanoma

O melanoma, o câncer de pele mais mortal, pode um dia ser prevenido e tratado com uma vacina simples. Pesquisadores da Universidade de Tel Aviv publicaram os resultados de seu trabalho com nanopartículas e o potencial de treinar o sistema imunológico para atingir células cancerígenas antes que elas se tornem um problema. O estudo envolveu ratos de laboratório aos quais foram administradas células de nano-vacina e melanoma.

Embora as vacinas sejam comuns, a idéia de uma vacinação que proteja contra o câncer é nova e, neste momento, não está disponível ao público. Vimos alguns estudos sobre novas vacinas que poderiam potencialmente prevenir ou tratar certos tipos de câncer, o último dos quais publicado recentemente pela Universidade de Tel Aviv.

A chamada “nanovacina” é composta de partículas muito pequenas feitas de um tipo de polímero biodegradável. Cada uma dessas partículas, que mede apenas 170 nanômetros de diâmetro, contém dois peptídeos embalados juntos. Os peptídeos, que são cadeias curtas de aminoácidos, são expressos pelas células de melanoma que causam câncer de melanoma.

Os camundongos injetados com essas nanopartículas desenvolveram imunidade às células de melanoma posteriormente no estudo. Os pesquisadores determinaram isso injetando os camundongos com células de melanoma após tratá-los com a nano-vacina. Os ratos não desenvolveram câncer de pele como resultado.

Além disso, os ratos que já tinham um tumor cancerígeno foram tratados com imunoterapia e nano-vacina; a progressão de sua doença foi drasticamente mais lenta como resultado, permitindo-lhes viver muito mais tempo. Os cientistas também encontraram evidências de que esse tipo de tratamento com nanopartículas também pode ser útil no tratamento de metástases cerebrais em pacientes com melanoma.