Mon Donjon, Mon Dragon, um livro para Geeks, apenas para Geeks

Morsa, é um pouco como o estúdio criativo subindo, subindo. Devemos-lhe algumas pérolas particularmente elegantes, como “Kadath, o Guia para a Cidade Desconhecida” ou aqueles famosos “Livros onde você é o herói” que foram especialmente atualizados por ele. Então, inevitavelmente, quando Walrus me contatou para me contar sobre “Minha masmorra, meu dragão”, meu sangue acabou de ferver. Também é preciso dizer que um livro escrito para Geeks, apenas para Geeks, não necessariamente corre pelas ruas e é justamente por isso que eu queria falar sobre isso.
Mas afinal, o que é um livro para Geeks? A questão toda está aí e, na realidade, a resposta não é muito complicada de encontrar. Um livro para Geeks é sobretudo um livro ancorado no nosso universo e que retoma os seus códigos. Que ? Exemplos não faltam. Há jogos de RPGclaro, mas também videogames, as séries e nossas expressões magníficas que às vezes tendem a nos fazer parecer um pouco excêntricos.

“Minha masmorra, meu dragão” completamente imerso neste universo. Este livro conta a história de um certo Bram, um amigável desenvolvedor web totalmente marginal que passa a maior parte do tempo grudado em seus videogames, não esquecendo de entrar em jogos de RPG de vez em quando. Tudo com um pouco de leitura, enfim, só para elevar o nível. Que tipo de leituras? Livros de ficção científica ou fantasia heróica, é claro. Muito claramente, portanto, nosso Bram é um Geek e sua vidinha bem regulada lhe traz satisfação “quase” completa.
No entanto, tudo vai mudar quando ele conhecer um certo Alvorecer. Estagiário em sua companhia, o último realmente o empurrará para sair de sua zona de conforto e embarcar em um épico francamente barrado, e do qual nada será dito aqui para manter intacto o suspense. O que é certo, em todo caso, é que Bram terá que virar as costas a alguns dos seus princípios para superar todas as armadilhas que se interpõem em seu caminho.
Morsa, portanto, ofereceu-me uma prévia deste romance e, francamente, devorei-o em menos de duas horas. O tom é justo, engraçado, o estilo do autor incisivo e eu me diverti muito com o Bram. Também deve ser dito que um Geek alcoólatra ainda é muito cativante.
Escrito por Lilian Peschet, “Minha masmorra, meu dragão” tem apenas 91 páginas, mas estas definitivamente valem o desvio. Por fim, note que o livro está disponível, em versão digital, em todas as lojas que vão bem. E isso pela modesta soma de 3,49€. Então, com certeza, é um pouco caro, mas este livro os merece totalmente e ainda é bom apoiar novos autores. Especialmente nos dias de hoje, na verdade.
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