Mia Khalifa Porn Game ou quando uma namorada virtual rouba todas as suas senhas

Não podemos dizer o suficiente: ao navegar na web, fique atento e evite clicar em links suspeitos, porque a web está rastreando com sites maliciosos que estão apenas esperando um clique de suas folhas para extrair seus dados pessoais.
O mais recente é o site que hospedava um aplicativo erótico com o doce nome de Jogo pornô Mia Khalifa. Para os frequentadores de filmes adultos, o nome desta atriz pornô já não é estrangeiro, o que talvez explique porque os criadores deste jogo erótico o escolheram para atrair internautas.
Infelizmente para aqueles que esperavam jogar um parceiro virtual impertinente ao baixar este aplicativo, seria de fato um software malicioso projetado para roubar os dados pessoais dos usuários da Internet.
Software que rouba senhas
A existência desse malware foi descoberta por pesquisadores de segurança da Trend Micro. De acordo com especialistas em segurança cibernética, o spyware usado pelo Mia Khalifa Porn Game faz parte de uma família de malware chamada Maikspy. Este programa seria capaz de roubar os dados pessoais dos usuários da Internet, em particular senhas e mensagens de determinados aplicativos.
De acordo com pesquisadores de segurança da Trend Micro, esse spyware rouba dados privados de usuários de Windows e Android. Ao instalar o jogo erótico em seus terminais, os internautas deram, sem saber, acesso gratuito aos seus dados pessoais.
Mia Khalifa Porn Game se torna namorada virtual
De acordo com a Trend Micro, o jogo originalmente conhecido como Mia Khalifa Porn Game foi renomeado para Virtual Girlfriend em janeiro de 2018. Apesar dessa mudança de nome, o processo usado pelo malware permanece o mesmo. Depois de instalado no smartphone do usuário, ele mostrava uma mensagem de erro e fingia se excluir.
No entanto, isso é apenas um chamariz, pois o aplicativo continuou funcionando em segundo plano sem que o usuário soubesse. O software aproveita isso para roubar números de telefone, senhas de contas e mensagens do smartphone para transferi-los para servidores maliciosos.
Atualmente, ninguém sabe quem está por trás desse malware que ainda continua a correr solto.