Estás a ler: iCloud: Aviso! As contas são alvo de ransomware
A proliferação de agentes malignos e infecciosos nas regiões da Apple é notícia a mais nestes tempos conturbados para a marca. Já descontente ao ver os números de vendas de seus iPhones derreterem, ainda que ligeiramente, mas também ao ver a adoção de seu ecossistema desacelerar, a empresa simplesmente não precisava de mais más notícias. O ano de 2015 foi difícil, os que virão serão ainda mais para a empresa Apple.
Outrora chamado de fortaleza inexpugnável, o ecossistema da Apple agora está sujeito aos mesmos problemas que fizeram da Microsoft uma peneira em algum momento. De fato, depois do Keydnap, o malware que ataca literalmente o chaveiro da sua máquina no OS X, é o iOS que é o alvo desta vez, pelo ransomware.
Se não tiver um nome no momento da redação, o ransomware em questão teria reivindicado pouco mais de 40 milhões de vítimas em todo o mundo, relata o CSO Online.
O que é ransomware?
Acrônimo anglo-saxão para “ransomware”, ransomware é um programa malicioso que toma seus dados pessoais como reféns. Para conseguir isso, ele criptografará os arquivos contidos em um computador ou terminal e oferecerá ao proprietário a devolução deles mediante o pagamento de uma certa quantia em dinheiro.
Uma vez efetuado o pagamento, é-lhe enviada uma chave que permite a desencriptação dos dados.
No caso do iOS, mais especificamente do iCloud, já que é esse serviço direcionado ao sistema operacional móvel da Apple, o ransomware ataca naturalmente os dados pessoais e oferece o retorno destes últimos contra dez euros ou dólares.
Mais de 40 milhões de vítimas
Foi o canal de notícias americano CSO que, através do seu site Online, deu o alarme sobre o que foi então mencionado na semana passada como uma possibilidade.
De fato, de acordo com o site, mais de 40 milhões de contas do iCloud e potencialmente tantas pessoas já foram alvo do ataque do programa.
Esta não é a primeira vez que o iCloud é alvo deste tipo de malware já que em 2014 o serviço da Apple já tinha enfrentado uma onda sem precedentes de ataques deste tipo.
Na prática, para realizar seu pacote, os hackers contariam com a função “Find my iPhone” para bloquear remotamente o acesso aos dados contidos no telefone, convidando seus proprietários a pagar alguns euros ou dólares, para recuperar seus dados.
A conta poderia ser maior
O iCloud é como o cofre ou santuário seguro da Apple, onde os usuários geralmente armazenam suas informações mais confidenciais.
Imagine por um momento que uma pessoa possa ter acesso a ele enquanto a Apple afirma não ter as mãos nele, levanta muitas questões.
De fato, se os hackers por trás do ataque tiverem a má ideia de bisbilhotar seus documentos e encontrar informações comprometedoras ou ultrassensíveis, a conta do resgate pode ser maior.
Onde eles conseguiram as senhas?
Ainda é muito cedo para determinar exatamente como os hackers conseguiram colocar as mãos nas senhas dos usuários, mas algumas pistas são mencionadas. Em particular, a causa mais plausível seria que os próprios usuários fornecessem suas próprias senhas do iCloud, inserindo-as inadvertidamente em outro serviço ou site.
Portanto, é importante ter uma senha única para cada uma das contas que você possui, para se proteger de tais situações.
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