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Forte da tribo perdida é redescoberto no Alasca

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No sudeste do Alasca, arqueólogos encontraram um forte de madeira de 200 anos. É um abrigo que a população local construiu para se proteger do ataque dos invasores russos. Essa descoberta confirma histórias sobre a história da colonização de certas regiões do Alasca pela Rússia em 1804. Lembre-se de que o império administrou o país por 60 anos antes de o estado americano tomar posse dele.

Para o Tlingit e o Kiks.adi, ou Sapo, o forte tem um valor cultural significativo. O local representa o emblema da revolta de seus ancestrais contra o colonialismo. De acordo com alguns escritos, o monumento que está localizado perto de Old Sitka, uma cidade localizada na Ilha Baranof, era um ponto estratégico na época.

Créditos Pixabay

O arqueólogo da Universidade de Cornell, Thomas Urban, que também ajudou a pesquisar o forte, diz que cem anos se passaram sem que os investigadores soubessem exatamente onde fica o local. O estudo foi publicado na revista Antiguidade.

Um verdadeiro impasse para os invasores russos

O Império Russo conquistou a Velha Sitka em 1799. Deve-se notar que os Tlingit já vivem lá há quase 11.000 anos. O arqueólogo Brinnen Carter explicou que os colonos se estabeleceram lá para viver da venda de peles de lontras marinhas.

Esta ocupação russa terminou em 1802 após conflitos com os nativos. No entanto, os colonos reapareceram dois anos depois com 1.500 combatentes para reconquistar a terra. Foi aí que se viram diante de um “forte de mudas” erguido pelo Kiks.adi. O arqueólogo indicou que esse meio de resistência havia sido instalado na foz de um rio.

A localização do forte era tão estratégica que os invasores russos mal conseguiam alcançá-lo. Além de estar atrás de uma parte pantanosa de um estuário, estava camuflado atrás de amieiros.

As mulheres Kiks.adi participaram das batalhas

De acordo com relatos de atacantes russos e tlingit, o forte estava sob a proteção de cerca de 800 Kiks.adi. As mulheres também teriam pegado em armas para defender o local. Para enfrentar seus inimigos, os patriotas usaram armas de fogo de comerciantes britânicos e americanos.

Durante o confronto com os invasores russos, eles perderam vários de seus melhores combatentes em uma explosão. Um canhão dos inimigos atingiu sua canoa que continha seu estoque de pólvora, enquanto a barca se dirigia para o forte. No entanto, graças à solidez de sua fortaleza, os nativos conseguiram contra-atacar os russos em Shiskinoow.

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