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Falências – COVID-19: Virgin Atlantic entra na proteção do Capítulo 15

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Como a maioria das companhias aéreas, a Virgin Atlantic está passando por um período difícil devido à queda acentuada do tráfego aéreo. Assim, a companhia aérea britânica teve que interromper suas atividades em abril passado para retomá-las apenas em julho. Uma situação que não jogou a favor da empresa do bilionário britânico Richard Branson.

Como resultado, a Virgin Atlantic atualmente tem grandes problemas de fluxo de caixa. E para antecipar um fracasso, seu fundador, Richard Branson, apresentou na última terça-feira, um pedido para se colocar sob a proteção do Capítulo 15.

Um avião da Virgin Atlantic

Essa abordagem permite que o juiz federal emita uma ordem protegendo os ativos da empresa (em especial aqueles localizados em solo americano) contra possíveis ações de credores. Ao mesmo tempo, a Virgin Atlantic terá que buscar alternativas se quiser sobreviver.

Proteção contra credores dos EUA

O Capítulo 15 do Código Comercial Americano, que rege a falência, permite que uma empresa em dificuldade em seu país de origem apele ao sistema judicial americano para obter proteção. Na prática, o sistema possibilita a proteção do patrimônio da empresa contra credores e, portanto, penhora por falta de pagamento.

“Um dos objetivos mais importantes do Capítulo 15 é promover a cooperação e a comunicação entre os tribunais norte-americanos e as partes interessadas com tribunais estrangeiros e partes interessadas em casos transfronteiriços”, segundo o site dedicado à abordagem.

Virgin Atlantic finalmente forçada a se proteger

Para lidar com essa situação de crise, a Virgin Atlantic começou procurando ajuda em nível local. Houve, por exemplo, um “plano de resgate privado” no valor de 1,5 bilhão de dólares, que não teve grande efeito na situação. E até agora, os pedidos de ajuda do governo dos EUA não tiveram sucesso.

Como resultado, a empresa “começará a ficar sem liquidez em setembro”, segundo o porta-voz da companhia aérea. É por isso que Richard Branson decidiu pedir a proteção do Capítulo 15.

A Virgin Atlantic também esclarece que “processos auxiliares para apoiar a recapitalização solvente também foram arquivados nos Estados Unidos como parte do processo do Capítulo 15”. Uma iniciativa que permitirá ao juiz federal decidir sobre a possibilidade de entrada de capital estrangeiro.

Desde então, a situação não melhorou. No início de dezembro, a companhia aérea anunciou mais 1.150 cortes de empregos, totalizando 4.700 demissões. A empresa tinha originalmente 10.000 funcionários.

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