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Existe um algoritmo capaz de remover água de fotos subaquáticas

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Sob a água, a velocidade da luz varia com a profundidade. Diferentes comprimentos de onda da luz solar são absorvidos de forma diferente. Por isso, é normal que as fotos subaquáticas tenham uma tonalidade azul ou verde. Geralmente, a cor vermelha é a que desbota primeiro.

Assim, exploradores de ambientes aquáticos desenvolveram técnicas de retoque na tentativa de restaurar o ambiente subaquático às suas cores verdadeiras.

Uma foto do oceano

No entanto, as técnicas de edição via Photoshop ou outro software similar não são totalmente confiáveis. Feitas manualmente, as modificações podem distorcer os resultados. Esta é a razão pela qual o cientista americano Derya Akkaynak, ajudado pela estudante Tali Treibitz, projetou uma Inteligência Artificial que devolve aos elementos fotografados debaixo d’água suas cores verdadeiras.

O novo método, chamado “Sea-através”, é baseado em um sistema de conversão de cores. Derya Akkaynak considera que esta é a técnica mais confiável já usada para fotografar o mundo subaquático.

Uma fórmula matemática específica

“As imagens subaquáticas costumam ter um filtro colorido, verde ou azul, dependendo de onde foram tiradas. Objetos distantes são obstruídos pelo que é chamado de retroespalhamento, uma espécie de neblina. Quanto mais longe você estiver de um objeto, mais ele será obstruído por esse nevoeiro.explicou Akkaynak, oceanógrafo do prestigiado Massachusetts Institute of Technology, em um vídeo.

“Isso é causado pelo fato de que a luz, ao passar pela água, é absorvida e espalhada, e a intensidade das cores diminui. É por isso que as imagens do fundo da água parecem tão opacas e distorcidas.”.

Derya Akkaynak e Tali Treibitz trabalharam por quatro anos para desenvolver o algoritmo. Concretamente, graças a uma fórmula matemática específica, calcula o “graus de degradação” de cada pixel em uma foto tirada debaixo d’água. Em seguida, apaga os filtros de neblina e cor causados ​​pela água.

Um passo importante na exploração e conservação subaquática

Antes de serem carregadas para um computador, as fotos devem primeiro ser tiradas debaixo d’água. É necessário trazer um pequeno estojo impermeável para transportar o equipamento necessário. Em seguida, coloque uma cartela de cores ao lado do objeto a ser fotografado e tire imagens de diferentes ângulos. A lente da câmera deve estar localizada a cerca de quinze metros de distância.

De acordo com estimativas de especialistas, apenas cerca de 25% do fundo do mar foi explorado. Akkaynak acredita que essa abordagem revolucionará o futuro da exploração e conservação submarina. Ao restaurar as características aquáticas ao seu verdadeiro brilho, o software poderia produzir imensas quantidades de dados valiosos. Esse novo banco de dados poderia, então, contribuir muito para o avanço da pesquisa.

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