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Estudo sobre bebida energética encontra risco cardíaco, mas não culpa a cafeína

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A American Heart Association publicou um novo estudo que adverte que consumir uma grande bebida energética em um curto período de tempo pode comprometer a saúde do coração. A pesquisa envolveu participantes de até 18 anos, encarregados de consumir uma grande bebida energética com cafeína que continha ingredientes comumente encontrados nessas bebidas, incluindo taurina e vitaminas do complexo B.

Os resultados vêm de um pequeno estudo que envolveu 34 voluntários adultos saudáveis, com idades entre 18 e 40 anos. Os pesquisadores designaram os participantes para beber uma das duas bebidas energéticas ‘comercialmente disponíveis’, embora não tenha mencionado quais marcas foram usadas. As bebidas energéticas eram cafeinadas e consumidas em 60 minutos.

Os participantes foram impedidos de beber mais de uma garrafa de 40 ml em meia hora. Um grupo controle recebeu doses de placebo. De acordo com a American Heart Association, os resultados foram preocupantes: os pesquisadores descobriram que os participantes que ingeriram 32 onças de bebidas energéticas em uma hora experimentaram aumentos ‘estatisticamente significativos’ da pressão arterial e alterações nas propriedades elétricas do coração.

Quatro horas após consumir as bebidas, os participantes apresentaram alterações no intervalo QT, que é a medida de quanto tempo os ventrículos do coração levam para se preparar para bater. Alterações substanciais no intervalo QT podem potencialmente levar a arritmia com risco de vida, de acordo com a AHA.

É importante notar que os pesquisadores mediram a quantidade de cafeína nas bebidas energéticas e descobriram que uma continha 304mg, a outra 320mg. Nessas doses, não se espera que a cafeína cause alterações nos resultados de ECG dos participantes. Um ou mais ingredientes que não a cafeína podem ser a causa dessas alterações.

O principal autor do estudo, Sachin A Shah, explicou:

Encontramos uma associação entre consumir bebidas energéticas e alterações nos intervalos QT e pressão arterial que não podem ser atribuídas à cafeína. Precisamos urgentemente investigar o ingrediente específico ou a combinação de ingredientes em diferentes tipos de bebidas energéticas que possam explicar os achados observados em nosso ensaio clínico.

Os possíveis efeitos à saúde a longo prazo resultantes do consumo de bebida energética permanecem incertos.

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