Esta lente eletrônica é capaz de fazer melhor do que o olho humano

Nos últimos anos, “ver” nunca foi tão fácil para o homem. Hoje somos capazes de ver no escuro, podemos ver claramente lugares e objetos distantes a várias dezenas de metros de distância. Podemos até observar corpos celestes localizados a milhões de anos-luz da Terra, ou objetos e criaturas de tamanho microscópico.
Mas todas essas façanhas só são possíveis com o uso de ferramentas e gadgets tecnológicos muitas vezes muito complicados.

Para superar essa desvantagem, pesquisadores da Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas John A. Paulson (SEAS) da Universidade de Harvard imaginaram e projetaram uma lente que aumenta dez vezes a capacidade ocular.
Este é um gadget verdadeiramente revolucionário, mas ainda em fase de desenvolvimento por enquanto. No entanto, os primeiros resultados da pesquisa são muito promissores.
Capacidades além daquelas do olho humano
Para imaginar e projetar sua lente revolucionária, os pesquisadores do SEAS se basearam nas últimas descobertas sobre músculos artificiais. Conseguiram inserir em uma lente plana todas as funcionalidades básicas que os diversos instrumentos ópticos existentes possuem.
A lente seria, assim, capaz de focar em tempo real usando músculos elastoméricos. Segundo os pesquisadores, esse gadget também pode resolver problemas oculares que o olho humano às vezes é propenso e não consegue resolver sozinho. A lente seria de fato capaz de ajustar a visão perturbada pelo astigmatismo e mudança de imagem.
Muitas façanhas unidas em um pequeno objeto
Esta lente artificial é inspirada no design da lente plana chamada metalens. Este é um projeto anterior, no qual alguns dos pesquisadores que dele participaram contribuíram para o desenho da nova lente. Para permitir que este último concentre o espectro de luz em um único ponto, os cientistas integraram nanoestruturas nele.
A lente incorpora, assim, pequenos componentes que lhe permitem realizar muitas proezas. Em comparação com os metalíferos que a equipa SEAS conseguiu produzir anteriormente, esta última invenção tem um diâmetro de cerca de 1 cm. Mesmo que seja maior do que os metalíferos desenvolvidos anteriormente, isso acima de tudo permite que ele tenha mais acessibilidade às diversas aplicações ópticas modernas.