Em breve um implante inteligente para detectar doenças cardíacas

O coração é frequentemente usado para simbolizar a parte mais importante de um grande todo, para sublinhar a preponderância de uma grande cidade em um país, por exemplo. O coração faz praticamente todo o organismo funcionar. Se ele estiver em mau estado, a circulação sanguínea é perturbada, o que afetaria os outros órgãos, começando pelos pulmões e, eventualmente, até o cérebro.

A frequência cardíaca deve, portanto, ser monitorada de perto. O desafio é conseguir detectar possíveis arritmias, preveni-las ou pelo menos evitar que se agravem. É neste quadro que uma equipa de investigadores do Center for Nanoparticle Research, no Institute for Basic Science, Coreia do Sul.

Os cientistas estão desenvolvendo um implante para medir a atividade de bombeamento do coração e, em caso de anormalidades, realizar estimulação elétrica.

Monitore de perto a atividade de bombeamento do coração

Deve-se notar que esta atividade é estimulada por um fluxo elétrico. Isso permite que o coração bata normalmente e, assim, faça os outros órgãos funcionarem. O implante cardíaco se encarregará de monitorar a evolução da atividade elétrica. O dispositivo deve ser capaz de medir quaisquer flutuações, especialmente quando uma pessoa faz esforços físicos significativos por um período de tempo.

Uma primeira bateria de testes terá permitido avaliar a eficácia do implante cardíaco. Testado em pele humana, o dispositivo fornece informações precisas sobre as variações na atividade de bombeamento. A bateria de testes também confirma a capacidade do aparelho de realizar estimulação elétrica e térmica, necessária em caso de arritmia.

Uma nova bateria de testes em porcos

A equipe sul-coreana acredita que a fisiologia dos porcos, pelo menos no nível cardíaco, é bastante próxima da dos humanos. É por isso que os próximos testes não serão realizados em ratos, como é habitual para outros implantes.

Os pesquisadores, portanto, adotaram um método diferente de seus colegas, mas a lógica era praticamente a mesma. Trata-se de “compreender melhor as doenças cardíacas”, em especial aquelas que estão diretamente ligadas à atividade elétrica do órgão. O dispositivo então estimularia o coração de forma a sincronizar a atividade de bombeamento.