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E se fosse nossa consciência que criasse a realidade?

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Um novo estudo publicado no Journal of Cosmology and Astroarticle Physics oferece uma resposta para a questão de saber se a realidade objetiva realmente existe ou se a estrutura de tudo, incluindo tempo e espaço, foi de fato criada pelas percepções daqueles que observam.

Robert Lanza, um dos autores do artigo e especialista em medicina regenerativa e de células-tronco, é conhecido pela teoria do biocentrismo que afirma que a consciência é a força por trás da existência do Universo. Lanza acredita assim que o mundo físico que percebemos não é algo independente de nós, mas sim criado pelo nosso pensamento enquanto o observamos. De acordo com a visão biocêntrica, tempo e espaço são o produto de um “turbilhão de informações” em nossa cabeça que é entrelaçado por nossa mente para formar uma experiência coerente.


Uma imagem que representa a consciência humana
Créditos Pixabay

O estudo publicado recentemente por Lanza e seus colegas mostra como os observadores influenciam a estrutura de nossa realidade. Os observadores podem afetar dramaticamente “o comportamento das quantidades observáveis”, tanto no nível microscópico quanto em escalas espaço-temporais massivas. Mas como isso pode acontecer? De acordo com Lanza, os observadores vivem em um universo gravitacional quântico e produzem um “modelo cognitivo globalmente aceito” da realidade trocando informações sobre o espaço-tempo. Lanza explica que assim que se mede algo, a onda de probabilidade de medir o mesmo valor da grandeza física que já foi analisada torna-se “localizada” ou “colapsa”. É assim que a realidade sempre se torna real para todos.

Lanza acrescenta que se ouvirmos de alguém sobre os resultados de sua medição de uma quantidade física, nossas medições e as de outros observadores se influenciarão mutuamente. Ele irá congelar a realidade com base nesse consenso. Segundo Lanza, o observador é a causa primária, assim como a força vital que derruba não apenas o presente, mas também a cascata de eventos espaço-temporais que se chama passado.

Estamos vivendo em uma simulação?

Com o que acabamos de aprender, poderíamos também nos fazer a seguinte pergunta: será possível que uma entidade artificial inteligente sem consciência esteja “sonhando” nosso mundo? Para Lanza, a biologia desempenha um papel importante.

Embora um robô possa ser um observador, Lanza acredita que uma entidade viva senciente com a capacidade de memorizar é necessária para estabelecer a flecha do tempo. Um observador “sem cérebro” não experimenta o tempo e/ou a decoerência com qualquer grau de liberdade. Isso leva às relações de causa e efeito que podem ser vistas ao nosso redor. De acordo com Lanza, só se pode dizer que um observador consciente causa o colapso de uma função de onda quântica.

E a “Equação de Deus”?

Segundo Lanza, outro aspecto importante de seu trabalho é que ele resolve a incompatibilidade entre a mecânica quântica e a relatividade geral. Este é um problema em física que uma vez deu a Albert Einstein um momento difícil.

Segundo os autores do novo estudo, a incongruência dessas duas explicações do nosso mundo físico desaparece quando as propriedades dos observadores são levadas em consideração.

De qualquer forma, Lanza indica que sua abordagem agora está sendo testada por meio de simulações de Monte Carlo em computadores poderosos do MIT, e também será testada experimentalmente.

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