E se a energia nuclear tivesse seu lugar em nossa expansão para outros mundos?

A conquista do espaço há muito é um sonho para o homem. E podemos estar perto de chegar lá, de acordo com os muitos projetos em preparação para enviar humanos a Marte ou à Lua. Desta vez para viver lá, pelo menos por um tempo.

A questão do fornecimento de energia não deixa de ser um dos maiores desafios que teremos que enfrentar. E aparentemente a nuclear seria uma excelente candidata para esse tipo de projeto. Seria até a chave do sucesso, segundo os pesquisadores, se quiséssemos colonizar outros mundos.

Um artigo recente publicado na revista semanal deSociedade Americana de Químicaindicou de fato que os reatores de fissão nuclear têm o maior potencial para fornecer energia suficiente para futuras colônias humanas estabelecidas fora da Terra.

A energia nuclear seria uma fonte de energia potencialmente explorável

Como vimos durante várias missões espaciais, o Sol pode muito bem ser explorado como fonte de energia renovável. E funciona muito bem no espaço.

Mas uma vez na Lua ou em Marte, fatores como poeira ou baixa exposição à luz solar terão que ser considerados. Em muitos casos, deve-se admitir, a eficácia dessa tecnologia não estará lá, mesmo que tenha havido um desenvolvimento significativo recentemente nessa área.

E é aí que entra a energia nuclear.

O primeiro elemento a ter em conta será então para garantir a segurança durante o transporte da fonte de energia. E uma vez que chegue em segurança, terá que poder ser explorado apesar das condições no local que certamente será particularmente dura.

Vários cientistas do Laboratório Nacional de Los Alamos (Novo México), da NASA e do Departamento de Energia dos EUA colaboraram desde 2010 para desenvolver um mini reator de fissão nuclear, capaz de desenvolver 10 quilowatts de energia. Uma energia que os pesquisadores estimam ser a mínima necessária para fornecer eletricidade a uma instalação fora da Terra.

Desde 2010, uma equipe de cientistas americanos está no

Este mini-reator cria calor através da fissão nuclear para convertê-lo em eletricidade, graças aos motores a pistão. Para fazer isso, os pesquisadores usam um coração contendo molibdênio e urânio particularmente enriquecido.

No entanto, após um teste realizado em 2018, os resultados mostraram que esse processo atualmente é capaz de fornecer apenas 5 quilowatts de energia, o que é insuficiente. Estão, portanto, previstas melhorias que permitirão a este protótipo atingir os 10 quilowatts necessários.

Eles também especificam que será projetada blindagem específica, o que reduzirá a quantidade de partículas alfa emitidas pelo núcleo do reator de fissão nuclear. O transporte de combustíveis fósseis da Terra será, assim, completamente seguro.

No entanto, o que será feito com o lixo nuclear que será produzido permanece sem resposta e este pode ser o limite de tal tecnologia, mesmo que nesta fase ainda não estejamos lá.

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