E o tempo todo a lua continua brilhando

o Lua Embora seja uma fonte inesgotável de inspiração e fascínio para a humanidade, ainda guarda muitos mistérios. Uma delas tem a ver com as piscadas que ela está recebendo, piscadas que ninguém ainda conseguiu explicar.

William Herschel – sem conexão com TWD – foi o primeiro a documentar esses flashes em um artigo datado de 1787.

JAXA Lua

O brilhante astrônomo de fato relatou ter visto nada menos que três áreas brilhantes na superfície do nosso satélite.

A lua está piscando e não sabemos porque

Embora ninguém ainda tenha sido capaz de dar uma explicação racional para o fenômeno, várias teorias foram apresentadas.

Em 2017, a NASA realizou um estudo aprofundado sobre as variações luminosas da Lua com base nas leituras da LRO, uma sonda colocada em órbita lunar. Os pesquisadores então identificaram zonas claras localizadas ao nível das crateras do pólo sul. Se eles não conseguiram determinar sua composição, eles pensam que essas placas seriam gelo. Isso explicaria por que certas regiões da Lua dão a impressão de crepitação.

Se esta teoria parece fazer sentido, infelizmente não pode ser comprovada ou invalidada.

Pelo menos por enquanto. Um novo telescópio lunar acaba de ser instalado ao norte de Sevilha e, portanto, na Espanha.

Um telescópio que pode nos ajudar a esclarecer o fenômeno

O instrumento possui duas câmeras separadas, câmeras que monitorarão a Lua todas as noites para detectar e listar flashes estranhos. Os vídeos serão então analisados ​​por uma equipe liderada por Hakan Kayal, professor especializado em tecnologia espacial e trabalhando para a Universidade Julius-Maximilians-Wurzburg, na Baviera.

Para dar um passo atrás no fenômeno, a equipe terá acesso a dados da ESA e, portanto, da Agência Espacial Europeia. Se o mesmo fenômeno for detectado tanto por este telescópio espanhol quanto pelos instrumentos da agência, será confirmado. Resta cruzar os dados das observações para traçar um mapa das zonas piscantes e assim determinar a possível natureza do fenômeno.

Por outro lado, será necessário ter paciência para ter o final da história. Segundo o próprio Hakan Kayal, será de facto necessário melhorar as ferramentas de análise utilizadas pela equipa de forma a processar de forma mais eficiente o grande volume de dados resultante da utilização conjunta do telescópio e dos instrumentos da ESA.

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