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É isso que a SpaceX planeja fazer para tornar os satélites Starlink menos visíveis

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Desde o anúncio feito por Elon Musk em 2015 sobre a futura constelação de satélites Starlink, 422 elementos já foram colocados em órbita pela SpaceX. O objetivo desta megaconstelação é fornecer uma conexão de banda larga para todo o planeta. No entanto, este projeto não traz apenas vantagens, pois além de aumentar o problema dos detritos espaciais, os astrônomos também denunciam o impacto que o sistema de satélites terá na observação do céu.

Diante desse problema, a empresa SpaceX anunciou recentemente as medidas que pretende tomar para minimizar a poluição luminosa causada por seus satélites. A empresa discutiu seus planos durante o evento Decadal Survey on Astronomy and Astrophysics 2020, realizado na segunda-feira, 27 de abril.

Um satélite SpaceX

Entre as soluções propostas pela SpaceX, estão a alteração de alguns parâmetros durante o lançamento, bem como a redução da refletividade dos satélites pelo uso de um novo sistema de revestimento.

O problema causado pelo Starlink

Com os primeiros elementos do Starlink já em órbita, várias associações internacionais soaram o alarme. Declarações oficiais foram publicadas pela Royal Astronomical Society (RAS), o National Radio Astronomy Observatory (NRAO), a American Astronomical Society (AAS) ou a União Astronômica Internacional (IAU) sobre o problema.

Essas associações internacionais enfatizaram a interferência óptica e de rádio que as constelações de satélites, incluindo o Starlink, podem causar ao nível dos observatórios mais importantes do mundo. Eles citaram, entre outros, o Observatório Vera C. Rubin, o Square Kilometer Array (SKA), bem como o Event Horizon Telescope (EHT). Este último é quem conseguiu capturar a primeira imagem de um buraco negro.

Soluções oferecidas pela SpaceX

Os satélites da SpaceX vêm em duas configurações. O primeiro é chamado de “barbatana de tubarão”, e é usado quando o satélite está na estação. Durante esta fase, a luz é refletida apenas pelas antenas. A segunda configuração é chamada de “livro aberto”, usada durante as mudanças de órbita. Desta vez, a luz é refletida pelas antenas e pelo painel solar.

Para reduzir os efeitos da reflexão da luz, a SpaceX propôs algumas soluções, uma das quais está atualmente em fase de teste. É um satélite experimental chamado “DarkSat” que reflete menos luz do que seus antecessores. De acordo com a informação, o painel solar e as antenas deste modelo permitem uma redução de 55% da luminosidade.

O DarkSat, no entanto, exige a instalação de um “sunsighter” porque os satélites de cor escura absorvem mais radiação, o que provoca um rápido aumento da temperatura. As antenas parabólicas também serão cobertas para reduzir a quantidade de luz refletida. De acordo com a informação, o primeiro protótipo do “VisorSat” será lançado até junho, e todos os futuros satélites também estarão equipados com visor.

Uma nova manobra de lançamento também está sendo testada pela SpaceX, novamente com o objetivo de minimizar a reflexão da luz dos satélites. Essa manobra reduzirá a superfície que receberá a luz do Sol.

Pode-se dizer que a SpaceX não ignora o fato de que seus satélites causam poluição luminosa. Para além das soluções que serão aplicadas ao nível dos próprios satélites, a empresa oferece também aos astrónomos a oportunidade de consultar determinados sites que fornecem informação sobre a trajectória da sua nave. De qualquer forma, o futuro nos dirá se todas as soluções propostas serão capazes de resolver o problema.

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