De acordo com esses pesquisadores, o Universo está se aquecendo

Recentemente publicado na revista Jornal Astrofísicotrabalho do Dr. Yi-Kuan Chiang, da Ohio State University (EUA), e seus colegas indicam que durante os 10 bilhões de anos que nos precederam, a temperatura do ‘Universo continuou aumentando.

A origem desse aquecimento seria um processo explicado pela famosa teoria do cosmólogo Jim Peebles, a da formação da estrutura em grande escala no Universo. Claramente, quanto mais o Universo evolui (com os materiais que contém), mais sua temperatura aumenta.

Note-se que o aumento da temperatura do Universo nada tem a ver com o experimentado pelo nosso querido planeta com o aquecimento devido às emissões de GEE. Assim, para o Universo, é um processo inevitável que continuará a crescer ao longo do tempo.

Quanto mais longe da Terra, maior a temperatura.

Esses pesquisadores, portanto, simularam e mediram a temperatura do Universo em diferentes estágios de seu desenvolvimento nos últimos 10 bilhões de anos, usando técnicas de última geração. E eles descobriram que a temperatura atual do Universo é 10 vezes maior em seu valor há 10 bilhões de anos.

Assim, os gases que estão perto da Terra agora atingem uma temperatura de 2 milhões de Kelvins. E com o tempo, quanto mais distantes esses gases estiverem do nosso planeta, mais quentes eles serão.

Esse aquecimento do Universo é resultado da formação da estrutura em grande escala, segundo os pesquisadores. Como o Dr. Chiang aponta, como galáxias e diferentes estruturas Formato no Universo, mais quente fica.

É devido a um fenômeno natural e irreversível

Esse tipo de processo faz parte da evolução natural do Universo, segundo os pesquisadores. De fato, quando uma nova estrutura se forma, a gravidade agirá sobre a matéria escura e o gás. A reação está ligada a fazer com que eles se aqueçam. Um aumento na temperatura será, portanto, inevitável enquanto o Universo continuar a evoluir.

Dr. Yi-Kuan Chiang e sua equipe chegaram a essas conclusões com base em informações fornecidas pelo satélite Planck da ESA e dados fornecidos pelo SDSS (Sloan Digital Sky Survey).

Assim, eles puderam calcular a extensão do desvio para o vermelho no espectro da radiação emitida pelos gases, com base em imagens de emissões de micro-ondas. Os dados foram então combinados com simulações numéricas mostrando a evolução da temperatura dos gases no Universo em diferentes estágios nos últimos 10 bilhões de anos. Isso levou à conclusão de que o Universo está se aquecendo.

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