Covid-19: a marca de 10 milhões de casos ultrapassada

O número de pessoas afetadas pelo coronavírus no mundo acaba de ultrapassar dez milhões. Mais de dois milhões e meio deles, ou vinte e cinco por cento, são americanos. Nas últimas semanas, os Estados Unidos tiveram mais casos confirmados do que qualquer outro país do mundo.

As áreas mais populosas, como Texas, Flórida e Arizona, tornaram-se os epicentros dessa pandemia.

Um homem usando uma máscara

Desde o seu aparecimento, o Covid-19 já matou quase meio milhão de pessoas em todo o mundo. Nos Estados Unidos, 125.630 pessoas morreram de COVID-19, cerca de um quarto do total global. Esse número foi obtido a partir de dados analisados ​​por pesquisadores da Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, o Brasil é o segundo país mais afetado.

Por outro lado, a China registrou apenas 84.745 casos, apesar de ser o berço da doença. Observe, no entanto, que os cidadãos chineses estão sujeitos a rigorosas medidas de contenção impostas pelo governo há meses.

A necessidade de tomar medidas mais rigorosas?

O Texas estabeleceu um recorde de hospitalizações relacionadas ao coronavírus por dezesseis dias consecutivos. Cerca de 5.500 pacientes estão atualmente sendo tratados em hospitais do Texas, enquanto um recorde de 2.577 foi registrado no Arizona.

Se acreditarmos nas afirmações do cirurgião americano Jérôme Adams, a abertura prematura de algumas empresas teria contribuído para esses picos.

A presidente da Câmara dos Deputados, Nancy Pelosi, pediu uma ordem executiva sobre o uso de máscaras em todo o país. O democrata da Califórnia recomendou que o governo tome medidas muito mais rigorosas e apropriadas.

Por causa da mitigação das medidas de barreira?

Apesar do aumento do número de casos, persiste alguma resistência às medidas estabelecidas. Por exemplo, especialistas dizem que o uso de máscaras é fundamental para mitigar a propagação do vírus na comunidade. No entanto, Ron DeSantis, o governador da Flórida, recusou-se a torná-lo obrigatório.

Republicanos, como Donald Trump, parecem ter politizado a gestão da crise da saúde. O presidente disse ainda que o aumento significativo do número de pessoas afetadas é resultado de inúmeros testes. Agora ele quer limitar isso.

Todos os estados dos EUA facilitaram as medidas desde maio. Essa seria a razão pela qual, na última sexta-feira, os Estados Unidos bateram o recorde de mais casos registrados em um único dia. Eles ultrapassaram, pela primeira vez, 40.000.

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