China também quer fazer parte da corrida a Marte

A rivalidade entre a China e os Estados Unidos está ganhando força e até se estendendo além da Terra. Desta vez, a China planeja competir com a NASA na corrida para Marte.
De fato, a agência espacial chinesa está planejando uma missão a Marte no terceiro trimestre de 2020. O objetivo deste projeto não é apenas competir com a NASA, mas também exibir sua domínio tecnológico espacialmente, em um nível superior.

A China já realizou feitos no campo aeroespacial. De fato, já possui rovers na Lua e planeja estabelecer uma base lá, além de explorar asteroides até o final desta década.
Adicione a isso, pousar uma sonda em Marte faria dela uma superpotência, mesmo no espaço.
Marte: uma corrida de 39 bilhões de quilômetros que realmente motiva a China
De acordo com o especialista em sistemas solares da fundação A Sociedade Planetária, Emily Lakdawalla, esta corrida a Marte é sobre prestígio e demonstração tecnológica no cenário mundial. Este último também acrescenta que a China pode realmente conseguir grandes coisas.
A reaproximação entre o nosso planeta e Marte só ocorre a cada 26 meses e apresenta-se como uma oportunidade para explorar este último. Desde 2018, Marte chegou mais perto da Terra do que nunca, e agências espaciais da Rússia, Estados Unidos, Europa e Emirados Árabes Unidos estão planejando lançar missões lá.
Diante disso, a China não ficou de braços cruzados e já realizou um teste bem-sucedido de seu foguete Longa Marcha-5, apelidado de Fat Five, em dezembro de 2019.
A próxima missão chinesa a Marte é esperada na virada
Em 1976, apenas a NASA conseguiu pousar em Marte e implantar rovers lá. O cofundador da Sociedade de Marte China, Li Dapeng, também reagiu a isso. Segundo ele, se os Estados Unidos podem fazer isso, a China também pode.
É importante notar que o orçamento da China é significativamente menor do que o da NASA quando se trata de exploração espacial. Lembre-se também que o primeiro lançamento chinês a Marte, com Yinghuo-1 em 2012, foi um fracasso.
No entanto, a China fez um tremendo progresso e não desistiu. Sua próxima missão será implantar um orbitador ao redor do planeta vermelho e, em seguida, implantar um rover lá, no final de uma jornada que deve levar 7 meses.