Estás a ler: China está trabalhando em um reator semelhante a um sol artificial
Doze anos atrás, uma equipe de pesquisadores propôs um projeto para construir um sol artificial para abastecer o planeta com energia limpa. Os Tokamaks, minirreatores essenciais para testes de fusão nuclear, foram concluídos em 2006.
O programa, chamado EAST (Tokemak Superconducting Experimental Advanced), foi aprovado pelo governo chinês em 2016.
Na terça-feira passada, a equipe internacional dos Institutos de Ciências Físicas da China em Hefei disse que o “Sol artificial chinês” acaba de atingir a temperatura de cem milhões de graus Celsius (180 milhões de graus Fahrenheit). O aparelho é, portanto, quase sete vezes mais quente que o sol, cujo plasma central chega a quinze milhões de graus Celsius (27 milhões de graus Fahrenheit).
Eventualmente, EAST fornecerá uma fonte quase ilimitada de energia para a Terra. No entanto, os cientistas esclareceram que esse calor de cem milhões de graus Celsius é apenas o mínimo necessário para uma reação nuclear suficiente.
Manter a fusão nuclear estável
Essa tecnologia explora o fenômeno chamado fusão nuclear, que ocorre quando dois núcleos de hidrogênio se combinam. É desta mesma forma que o Sol gera luz e calor.
Gong Xianzu, diretor do experimento, explicou que a ideia é criar uma fusão nuclear semelhante à do Sol usando deutério, encontrado em abundância nos mares.
Os engenheiros então aqueceram o plasma a essa temperatura extrema. Seu objetivo é manter a fusão nuclear estável. Atualmente, eles estão procurando melhorar o desempenho do dispositivo.
Quatro tipos de energia de aquecimento
De acordo com os Institutos de Ciências Físicas de Hefei, esse feito é um passo importante que leva a muitos feitos científicos. Os dados poderão ser utilizados para um melhor aproveitamento da energia obtida a partir da fusão nuclear.
Essas informações também seriam cruciais para o desenvolvimento do Reator Termonuclear Experimental Internacional (ITER). Este último está atualmente em construção no sul da França. O projeto reúne trinta e cinco países diferentes.
No ano passado, o LESTE foi de cerca de cinquenta milhões de graus Celsius. Os cientistas conseguiram dobrar o calor do plasma usando quatro tipos de energia de aquecimento: aquecimento por ondas híbridas mais baixas, aquecimento por ondas de cíclotron de elétrons, aquecimento por ressonância de íon cíclotron e aquecimento de íon neutro.
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