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As hienas também viveram no Ártico e na América do Norte durante o Pleistoceno

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A evidência da presença de um gênero de hiena, distante das savanas e outras estepes que habitam atualmente, foi descoberta por uma equipe de paleontólogos da Universidade de Buffalo, em Nova York.

Se hoje em dia só encontramos estes carnívoros nos seus habitats naturais em África e em menor escala na Ásia, parece que nem sempre foi assim. Com efeito, quando voltamos mais longe no passado, as paisagens e certas passagens permitiram que várias espécies animais viajar entre continentes diferentes.

Isso é confirmado pelo estudo de dois dentes de hiena fossilizados descoberto décadas atrás no Canadá. Esses dentes descansaram desde sua descoberta nas gavetas de um museu até que os paleontólogos se interessaram por eles.

Uma migração afastada da Ásia e da África

Os cientistas acreditam que essas hienas do gênero Chasmaporthetes migrou para a América do Norte e o Ártico durante a Idade do Gelo do Pleistoceno. Isso foi possível graças à existência de uma passagem gelada ao nível do Estreito de Bering.

Essa passagem funcionou como uma ponte natural entre a Rússia e o Alasca e permitiu que as hienas viajassem entre a Europa e a América do Norte.

As hienas do gênero Chasmaporthetes são conhecidos por terem pernas longas, o que os torna capazes de percorrer longas distâncias e correr com facilidade como lobos. Essa particularidade também os diferencia das espécies atuais que possuem patas traseiras mais curtas, o que torna sua marcha arrastada.

Segundo paleontólogos, a presença de dentes fossilizados tão distantes das terras originais dessas hienas sugere que esses predadores poderiam ter seguido os movimentos dos rebanhos para se alimentar. Isso também pode explicar a origem dos fósseis de hiena descobertos na América.

Dentes fossilizados tirados de um museu

Os dois dentes fossilizados que levaram a este estudo foram descobertos em 1977 e alojados no Museu Canadense da Natureza em Ottawa. Desde então, eles se esqueceram na expectativa de que os pesquisadores se interessem por eles, apesar de esta ter sido a primeira descoberta de tais fósseis além do Círculo Polar Ártico.

Podemos dizer que essas relíquias preencheram uma seção sobre a origem das antigas espécies de hienas descobertas no Novo Mundo e, de um ponto de vista mais global, o dos atuais carnívoros americanos.

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