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Ártico: Cientistas descobriram o primeiro híbrido beluga-narval

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O crânio de um mamífero marinho permitiu aos cientistas descobrir toda uma nova espécie híbrida da beluga e do narval. O crânio foi descoberto por um pesquisador durante sua descida ao Ártico há algum tempo e foi levado ao Museu de História Natural da Dinamarca para estudo.

Segundo informações do caçador de baleias inuíte, a quem pertencia o crânio, era de um animal que ele abateu há trinta anos. Na época, o homem já havia percebido a diferença entre o animal e outras espécies marinhas que existiam na região.

beluga

Foi assim que ele decidiu ficar com o crânio de uma das três baleias que havia abatido.

Após estudos aprofundados sobre o crânio, bem como a partir das informações fornecidas pelo caçador, os cientistas conseguiram confirmar que ele realmente pertencia a um híbrido de beluga-narval. Os resultados foram publicados em 20 de junho na revista Scientific Reports.

Características intermediárias entre a beluga e o narval

Pela descrição do caçador, o animal era de um cinza uniforme e tinha dentes bastante estranhos que ele podia ver de seu barco. De acordo com estudos anatômicos sobre o crânio, o espécime difere do narval macho típico pela ausência da presa e pela presença de dentes na mandíbula inferior. No entanto, ao contrário dos dentes da beluga, que são muito bem dispostos verticalmente, seus dentes se projetam para fora.

Análises genéticas do DNA contido nos dentes mostraram resultados muito claros. Ao final dessas análises, os pesquisadores descobriram que o espécime era um macho e que 50% de sua herança genética vinha de uma beluga e 50% de um narval. Um estudo do DNA mitocondrial revelou então que veio de um narval. O DNA mitocondrial só é passado de mãe para filho, o que implicaria que a mãe do espécime era um narval e seu pai uma beluga.

O que dizem os ossos do animal?

Pesquisas sobre isótopos de carbono e nitrogênio nos ossos do espécime também mostraram uma diferença na dieta do animal, em comparação com a de seus pais. De acordo com Eline Lorenzen, principal autora do estudo, a assinatura de carbono do espécime lembra perfeitamente a da morsa ou foca barbuda. Estas duas espécies caçam até ao fundo do mar enquanto o narval desce até cerca de 500 metros de profundidade e a beluga até aos 800 metros.

Lorenzen explicou que essa diferença no comportamento alimentar pode ser explicada pela presença de dentes de formato estranho no animal. Eles provavelmente fizeram com que o híbrido adotasse estratégias de caça diferentes das de seus pais.

No momento, este espécime é o único conhecido de um híbrido beluga-narval. Lorenzen espera que mais pessoas contribuam com novas informações sobre esses animais misteriosos após a publicação desses resultados.

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