Apple Watch: banido de reuniões ministeriais britânicas

Por medo de espionagem, o governo britânico pediu expressamente a seus ministros que se livrassem de seus AppleWatch nas reuniões ministeriais. Uma decisão que vem quando os smartphones já haviam sido banidos nessas mesmas reuniões.

Se você estava se perguntando, não, o governo de nossos vizinhos ingleses não está afundando na paranóia. Ele é simplesmente muito cauteloso com dispositivos conectados à web. Este último pode ser usado como meio de escuta por certos serviços de inteligência, em particular russos. Quem disse que a Guerra Fria acabou?

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É o The Telegraph que relata esta informação, indicando que os ministros de Theresa May (a nova primeira-ministra britânica) foram de fato ordenados a não usar mais o Apple Watch durante as reuniões ministeriais. Uma decisão que diz muito sobre a segurança dos dispositivos conectados e sobre o atual clima político em relação à Rússia.

“Os russos estão tentando hackear tudo”

Isso é indicado por uma fonte do Telegraph, deve-se dizer que os russos claramente não são ruins em termos de hackers e, obviamente, os últimos usam suas habilidades para espionar seus pequenos camaradas.

Foi assim que o governo de Barack Obama recentemente apontou o dedo para a Rússia, acusando-a de ser responsável pela invasão de computadores do Comitê Nacional Democrata, responsável pela organização da campanha da candidata democrata (Hillary Clinton na ocorrência), e detentora de informações sobre sua rival para as eleições de novembro: Donald Trump.

O relatório da investigação também alude fortemente ao papel de Vladimir Putin nesses hacks, sem nomeá-lo diretamente.

O novo governo britânico, mais cauteloso que o antigo

O jornal inglês também menciona que o ex-primeiro-ministro britânico, David Cameron, não foi tão exigente quanto Theresa May em questões de escuta através de dispositivos conectados.

O interessado autorizou assim os ministros a usarem os seus relógios conectados (apesar dos riscos evidenciados pelo estudo da HP publicado em 2015), como foi o caso de Michael Gove, secretário de Estado da Justiça.

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