Apple: o volume de negócios da empresa afundado pelo programa de substituição de bateria?

Maçã se envolveu no ano passado em um escândalo ligado a uma função implementada no iOS, uma função que restringe voluntariamente o poder de computação de iPhones equipados com baterias antigas.

A opinião pública não foi gentil com a empresa e esta teve mesmo de enfrentar processos judiciais.

Perante a situação, a Apple decidiu fazer um esforço e baixar os seus preços para todas as operações relacionadas com as trocas de bateria. Operação cujo custo caiu de US$ 79 para US$ 29. Parece de acordo com Tim Cook que este esforço feito pela marca teve repercussões infelizes em seus resultados.

No início da semana, a marca de maçã revelou que esperava uma queda de US$ 9 bilhões na receita para o início do ano em relação às suas estimativas iniciais, prejuízo causado pela queda nas vendas do iPhone e por esse programa de substituição.

A Apple tentou recuperar o atraso reduzindo os custos de reparo da bateria

Tim Cook realmente colocou o dedo no problema em uma carta que enviou a seus investidores. A previsão inicial do CEO para o primeiro trimestre fiscal era de US$ 89 bilhões a US$ 93 bilhões, mas no final essas estimativas foram rebaixadas para US$ 84 bilhões.

De acordo com o chefe da Apple, esta queda é resultado dos “desafios nos mercados emergentes”, da força do dólar norte-americano e da queda nas vendas de produtos da Apple, em especial, os iPhones.

Em 2018, após uma investigação da editora do Geekbench, foi levado ao conhecimento do público que a empresa restringiu voluntariamente telefones com baterias antigas para manter a autonomia adequada. Os críticos foram rápidos em voar e Tim Cook tomou a decisão de reduzir drasticamente os custos de substituição da bateria de US$ 79 para US$ 29.

Essa redução de preços foi uma forma de a empresa alcançar seus clientes.

Para Tim Cook, é apenas um mau momento para passar

Para além destas quebras nas vendas de dispositivos iPhone, o CEO explica que outros fatores também impactam nesta curva decrescente, nomeadamente “os desafios macroeconómicos em determinados mercados”, a adaptação dos consumidores a um mundo caracterizado por menos subsídios das operadoras e a aumento do preço em dólares americanos.

Apesar de tudo, o líder da Apple concluiu sua carta com nota positiva ao se referir ao aumento da receita nas vendas de iPads, Macs, serviços e acessórios. Ele afirma estar “confiante e entusiasmado” com o “portfólio de produtos e serviços futuros” porque, tem certeza, “a Apple inova como nenhuma outra empresa do planeta”.

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