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Afinal, o Planeta Nove não existiria

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Planeta Nove volta a ser falado, desta vez através de um estudo que questiona a sua existência.

A história começa em 2014. Ao observar a órbita de vários objetos transnetunianos localizados na borda do nosso sistema, dois astrônomos detectaram um comportamento estranho. É claro que eles pensaram que esses corpos estavam sob a influência gravitacional de nossa estrela, mas rapidamente perceberam que isso era impossível, dada a distância que os separava.

Planeta Nove

Foi então que começaram a falar sobre a possível existência de um nono planeta localizado além do cinturão de Kuiper.

Planeta Nove, um nono planeta nos arredores do sistema solar?

Muito rapidamente, a tela pegou fogo, e isso em parte por causa da identidade desses dois astrônomos. Michael E. Brown e Konstantin Batygin, as duas pessoas por trás dessa hipótese, sempre ocuparam um lugar especial dentro da comunidade científica. A primeira é notavelmente conhecida por ter feito Plutão perder seu status de planeta.

Posteriormente, os dois pesquisadores tentaram desenhar o retrato do robô do Planeta Nove com base nos dados que possuíam. Eles então imaginaram um planeta com uma massa dez vezes maior que a da Terra com um diâmetro entre duas e quatro vezes maior.

Meses se passaram e Planet Nine cresceu em popularidade. Ao fazê-lo, o planeta também esteve no centro de muitas teorias. Até a NASA acreditava em sua existência, quer dizer. No entanto, este nono planeta também não foi unânime e vários estudos puseram assim em causa a sua existência.

E este é o caso do último estudo divulgado pela New Scientist (link pago).

Pesquisadores da Pensilvânia usaram dados do Dark Energy Survey, um programa de pesquisa óptica desenvolvido para o estudo da matéria escura, para determinar se a hipótese de um nono planeta era realmente viável.

Nenhum resultado com o Dark Energy Survey

Para realizar seu projeto, Pedro Bernardinelli, principal autor do estudo, preferiu partir de uma folha em branco e, assim, desconsiderar todos os estudos anteriores. E para ele, a experiência não valeu a pena: “Não teríamos formulado a ideia do Planeta Nove se nossos dados fossem os únicos que existiam”.

Conclusões que não são necessariamente muito surpreendentes. Nos últimos meses, os astrônomos identificaram muitos objetos transnetunianos e, portanto, muitos objetos localizados além da órbita de Netuno. E como explica Samantha Lawler, pesquisadora da Universidade de Regina, no Canadá, a presença desses objetos tende a provar que os arredores do sistema escondem muitos planetas anões.

Isso deixa ao mesmo tempo pouco espaço para um planeta gigante como o imaginado por Michael E. Brown e Konstantin Batygin.

Mas aqui, na ciência, é a prova que prevalece e ainda é cedo para traçar uma linha definitiva sobre este nono planeta.

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