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A missão DART da NASA conseguiu mudar a órbita do asteróide Dimorphos

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Em 26 de setembro, a sonda espacial DART ou Teste de Redirecionamento de Asteroides Duplos atingiu o pequeno asteróide chamado Dimorfos. O objetivo era testar a viabilidade de um técnica de defesa planetária caso um asteróide perigoso se aproxime da Terra. Com esse impacto, os cientistas pretendiam encurtar a órbita de Dimorphos em torno de Didymos pelo menos 73 segundos. Mas eles esperavam que o efeito fosse em torno de 10 minutos.

Na última segunda-feira, 11 de outubro, a NASA anunciou os resultados dos primeiros cálculos referentes à órbita do asteroide, e eles são muito promissores. O impacto realmente reduz a órbita de Dimorphos em 32 minutos, o que geralmente dura cerca de 11 horas e 55 minutos.


Dimorphos capturado pelo Hubble em 8 de outubro
Créditos NASA/ESA/STScI/Hubble

De acordo com Lori Glaze, chefe da divisão de ciência planetária da NASA, esta é uma grande estreia na história da humanidade. Esta é a primeira vez que os humanos foram capazes de mudar a órbita de um corpo planetário.

A missão DART

A sonda DART, que pesava cerca de 360 ​​kg, foi lançada em novembro de 2021. Estava equipada com um único instrumento de bordo que era uma câmera chamada DRACO ou Didymos Reconnaissance and Asteroid Camera for Optical Navigation.

O DART fez contato com Dimorphos em 26 de setembro a uma velocidade de cerca de 23.760 km/h. Ele transmitiu um quadro por segundo em direção à Terra até colidir com a superfície do asteroide. Para os cientistas, atingir com sucesso a rocha espacial de 160m de largura já foi um sucesso, mas agora, com os primeiros resultados, a missão é um sucesso total.

Os cientistas continuam atualmente a analisar os resultados. Segundo Nancy Chabot, coordenadora da missão DART do Laboratório de Física Aplicada Johns Hopkins, é possível que o mudança na órbita foi reforçada pela quantidade de detritos que o impacto enviado para o espaço.

Últimas fotos

Além de anunciar a mudança na órbita de Dimorphos, os cientistas da NASA também revelaram as últimas imagens obtidas após o impacto. Uma nova imagem tirada pelo cubesat LICIA Cubo foi revelada, por exemplo, mas também uma imagem que acaba de ser captada pelo telescópio Hubble.

Na imagem de Dimorphos tirada pelo Hubble em 8 de outubro, um grande cone de detritos que o Sol fez colapsar levemente para um lado pode ser visto desde as primeiras imagens tiradas após o impacto.

Hubble também fotografou o trilha de detritos atrás de Dimorphos que mede nos 10.000 km. Mas nas imagens capturadas recentemente, podemos ver que a cauda dividida em duas. Os pesquisadores ainda não sabem por que isso aconteceu.

Os cientistas não vão parar nesses resultados iniciais, pois os telescópios no solo e no espaço continuarão a observar os efeitos do impacto no Dimorphos. Em 2024, oESA também lançará a sonda Hera para explorar os asteróides Didymos e Dimorphos com mais detalhes.

FONTE: Space.com

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