A ESA vai realizar um estudo sobre a “febre da lua”

As doze pessoas que caminharam na Lua como parte da missão Apollo 17 tinham uma coisa em comum: pegaram a febre da lua. Descrita como febre do feno lunar pelo astronauta da NASA Harrison Schmitt, os sintomas desta doença foram encontrados em todos os astronautas que foram enviados em missões à Lua.

Esses sintomas incluem espirros, nariz entupido, dor de garganta e olhos lacrimejantes.

Quanto à sua causa, há apenas um ponto comum: a poeira lunar. Este último aparece como partículas finas que cheiram a pólvora queimada e grudam nos trajes dos astronautas.

Se essas partículas são conhecidas por serem desagradáveis, afiadas e abrasivas, seu nível de perigo e toxicidade permanecem, no momento, desconhecidos. É um mistério que a ESA se propôs a resolver.

Um estudo sobre os efeitos da poeira lunar na saúde humana

A exploração lunar identificou um problema que, se não for resolvido, pode ser obrigatório para futuras missões espaciais ao sistema solar. É precisamente sobre este assunto que a ESA vai analisar um novo programa de investigação que a agência vai liderar com especialistas de todo o mundo para estudar e resolver problemas relacionados com a poeira lunar.

Kim Prisk, fisiologista pulmonar da Universidade da Califórnia e um dos cientistas participantes da pesquisa da ESA, explicou que este estudo visa determinar o grau de risco que a poeira lunar representa para a saúde humana.

Substituir o uso de poeira

A poeira lunar consiste em silicato e é tão fina quanto pó. A baixa gravidade da Lua permite que essa poeira fique suspensa no ar por muito tempo e seja inalada profundamente pelos humanos.

Uma vez inalada, a substância pode causar febre, que quanto mais tempo permanece nos pulmões, mais prejudicial se torna à saúde. Por enquanto, sabemos que além da febre, ela pode destruir células cerebrais e pulmonares quando exposta a ela por muito tempo.

Para a pesquisa de poeira lunar, a ESA usará poeira de uma região vulcânica na Alemanha.

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